Posso estar medonhamente enganado, mas suspeito que Felipão, mistura de águia e raposa nestes assuntos, para além de sua sabedoria acerca do ambiente do futebol, está usando a pré-temporada também para mostrar que Barcos e Moreno, juntos, não funcionam.
"Talvez o meu esquema não seja com dois centroavantes"
A primeira experiência na pré-temporada, contra o Gramadense, foi frustrante. Nesta quarta-feira há outra, diante do Novo Hamburgo, este um adversário bem mais qualificado e em ritmo de treinamento há algum tempo para o Gauchão.
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Com Luan e Everton pedindo passagem, me parece que o Grêmio caminhará para o matador e um parceiro veloz ao seu lado, com Moreno na reserva. Se Felipão fluir o time com dois jogadores do mesmo lugar, tanto melhor. Mas, salvo prova cabal em contrário, é solução para emergências específicas.
Em coletivo com neblina e chuvarada, Felipão mantém dúvida no meio
A mecânica dos dois centroavantes é o que de mais importante há para observar no amistoso de desta quarta. Barcos e Moreno fizeram 29 gols no Brasileirão atuando separadamente, e não juntos.
Sem estresse
A eliminação do Grêmio na Copa São Paulo diante do Botafogo-SP - o Inter saiu ainda antes - não deve ser motivo de decepção para a torcida em um momento no qual a base é apontada como a salvação da lavoura.
Vários destaques em idade de participar da Copinha já estão em Gramado, buscando espaço entre os titulares de Felipão: o lateral-esquerdo Marcelo Hermes, os zagueiro Gabriel Silva e Lucas Costa, os volantes Balbino e Araújo, e ainda os atacantes Everton, Erik e Lincoln, este o projeto de craque tricolor. É quase um time inteiro.
Opinião
Diogo Olivier: caminho do Grêmio comporta apenas um centroavante
Diogo Olivier
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