Renato Portaluppi chamou todos os microfones gaúchos nas últimas semanas para dizer que faltava tempo para treinar. Ganhou seis dias no Olímpico. Distribuiu dois de folga aos jogadores, tudo bem, e trabalhou em quatro.
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O que se viu em Campinas foi um time carente, confuso e exausto. Os treinamentos não fizeram efeito. Ninguém viu nada de especial, uma jogada trabalhada, uma falta ensaiada, um posicionamento diferenciado, uma mudança tática, uma opção de banco de reservas. Nada, tudo se repetiu.
O Tricolor exibiu os mesmos problemas de outras jornadas recentes e discutidas: dois laterais sem talento ofensivo e dois atacantes imóveis e sem faro de gol.
Um deles, Kleber não faz gol desde setembro. Com quatro conhecidos carentes em campo e um técnico teimoso, que escalou o time errado mais uma vez, com Maxi Rodríguez no banco até os 68 minutos de partida, o Grêmio empatou com a Ponte Preta, segunda pior equipe do Brasileirão e já na Série B. É preciso se superar numa má jornada e não arrancar três pontos dos paulistas. A média deles é pavorosa.
O 1 a 1 teve cheiro de mau resultado e rebaixou o Grêmio na escala do G-4. Perdeu o segundo lugar. As rodadas se sucedem, o bom futebol não aparece e as chances de entrar direto na Libertadores 2014 escorregam em 90 minutos desastrados como os de ontem, em São Paulo.
O treinador não consegue mais encontrar soluções para uma equipe com problemas estruturais em todos os setores.