Quando Inter e São Paulo disputavam nos tribunais a posse de Oscar, estabeleceu-se no Rio Grande do Sul um Gre-Nal furioso de opiniões. Os colorados, obviamente, defendiam a causa do seu clube enquanto os gremistas compravam, ardorosamente, a posição do São Paulo.
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Argumentar que o clube paulista pirateava jogadores de base de outros clubes e lhe era comum a prática de atravessar negócios alheiros apenas exasperava ainda mais os seus defensores. De lá para cá, o clube paulista já foi acusado por meia dúzia de outras instituições de "roubar" jovens promessas. E, acreditem, estas não foram as últimas denúncias do gênero.
Está no DNA do São Paulo este tipo de comportamento. Neste momento, é o Grêmio que se aborrece com a interferência indevida dos paulistas na negociação que já havia encaminhado com o Coritiba trocando o atacante Welliton pelo volante Willians Farias.
O atacante do Grêmio já estava em Curitiba para exames médicos e outros acertos quando foi levado para o Morumbi, sem o conhecimento do Grêmio. O negócio, por enquanto, está suspenso.
Porém, mais uma vez fica demonstrado que o São Paulo não tem escrúpulos quando se trata de piratear jogador de outro clube ou atravessar negócios de seus co-irmãos. Não é boa decisão defender o clube do Morumbi. Ética não é, exatamente, a postura mais praticada por seus dirigentes.