O presidente do Santos, Luis Alvaro Ribeiro, se reuniu na manhã desta segunda-feira com o Comitê Gestor do clube para definir a saída do meia Paulo Henrique Ganso. A diretoria do São Paulo sabe do encontro da cúpula santista e aguarda o aval para fazer o depósito de R$ 23,8 milhões, ainda nesta tarde, pelos 45% dos direitos econômicos do jogador.
O São Paulo tem tudo acertado com Ganso e a DIS, que detém os 55% restantes dos direitos e gere a carreira do atleta. No Tricolor, o meia ganhará cerca de R$ 300 mil mensais. A empresa ainda vai ajudar a pagar a conta para levar o jogador ao Morumbi. Dos R$ 23,8 milhões - valor da multa rescisória proporcional aos 45% dos direitos que pertencem ao Santos -, o São Paulo pagará cerca de R$ 17 milhões, e a DIS bancará o restante.
Entre a diretoria são-paulina, o otimismo é grande para anunciar o meia como reforço ainda nesta segunda-feira. A cúpula está à espera do fim da reunião e se diz pronta para fazer o depósito da verba na conta do Santos, em uma única parcela. A DIS, por sua vez, segue irritada com a diretoria santista, que não mantém uma única postura na negociação.
Sem a parceria do banco BMG, como revelou o presidente Paulo Odone em entrevista neste domingo, o Grêmio corre por fora e tenta buscar novas opções para tentar a contratação de Ganso. Mesmo assim, a direção são-paulina não teme a concorrência.
- Não, não temos por que temer (sermos atravessados). O São Paulo vai cumprir com as exigências do Santos e o que vale é o interesse do jogador, que quer vir ao clube - disse Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, vice-presidente do São Paulo.