Rafael Jaques conhece bem a pressão que os meninos do Grêmio estão enfrentando neste início de temporada. Formado na base do clube na década de 1990, o atual técnico do São José sabe que a pressão por melhores resultados será uma aliada da sua equipe no Gauchão. Em quarto lugar na tabela, o Zequinha recebe a equipe de César Bueno, às 17h, neste domingo no gramado sintético do Estádio Passo D'Areia.
Qual é o objetivo do São José no Gauchão?
A gente tem como objetivo buscar a pontuação para nos garantir na elite. Sabemos da importância de jogar em casa, buscar a pontuação que desejamos. Assim como foi contra o Cruzeiro e o Novo Hamburgo, queremos vencer em casa. O Gauchão é o nosso momento do ano. Enfrentamos Grêmio, Inter, Juventude e Caxias. Na Série D não enfrentamos times tão grandes. É momento de mostrar nosso serviço, são oportunidades únicas.
O gramado sintético é mais um aliado?
Estamos mais acostumados ao piso sintético, mas minha equipe joga melhor em um gramado natural do que sintético.
Enfrentar os jovens do Grêmio neste momento de instabilidade é benéfico?
A gente tem um enorme respeito pelo Grêmio. O cenário é esse, não podemos escolher. Uma coisa é certa, sabemos da nossa qualidade e que se não respeitarmos o Grêmio, seremos surpreendidos. Será um jogo difícil, temos que fazer uma boa partida.
Pretende explorar a bola aérea?
Enfrentamos o Novo Hamburgo, que é um time alto, e fomos muito bem neste fundamento. Temos nossas características e a bola aérea não é o nosso forte. Mas se tivemos uma oportunidade, tentaremos explorar.
E a relação com o Grêmio?
Me criei no Grêmio, tenho uma história bonita de 10 anos lá. É um clube que devo muito, minha formação como atleta e até como técnico, pelo trabalho.