O hexacampeonato mundial da seleção brasileira de futsal teve um significado especial para a família Oliveira Araujo, que acompanhou a decisão de Nova Santa Rita.
Isto porque em quadra no Uzbequistão defendendo o Brasil estava o fixo Marlon, 36 anos, um dos integrantes do clã gaúcho. Único representante do Rio Grande do Sul na seleção brasileira que venceu a Argentina por 2 a 1 neste domingo (6), ele esteve presente em todos os jogos da campanha do hexa.
Assim como ocorreu nos sete jogos do Brasil, a mãe Carla, 52 anos, e o pai Luiz Roberto Araujo, o Beto, 57, reuniram amigos e familiares para torcer pelo filho. A casa no centro de Nova Santa Rita se tornou uma arquibancada para enviar energias positivas ao time, que dominou as quadras do Uzbequistão, na região central da Ásia.
— Quando começo a falar, eu choro. É um orgulho imenso — afirmou Carla a Zero Hora.
Depois da final, ainda na quadra da Humo Arena, em Tashkent, Marlon recebeu a Bola de Prata, após ser eleito pela Fifa como o segundo melhor jogador da competição. Ele balançou as redes quatro vezes neste Mundial. Teve direito a hat-trick contra Cuba, na estreia.
— A gente sempre esperou que um dia ele fosse escolhido e ganhasse um troféu desses, de melhor jogador. O Beto dizia: calma, uma hora chega a vez dele. E hoje chegou. Ele jogou muito — comenta a mãe.
A família Oliveira Araujo deu dois presentes para o mundo do futsal. O irmão mais jovem de Marlon, Kaue, também é fixo e defende o Fortaleza, um dos principais times do Brasil em 2024.
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