O Brasil está na disputa para sediar a Copa do Mundo Feminina de 2027 e pode ser o anfitrião do torneio de futebol pela primeira vez na história. O local escolhido será decidido nesta sexta-feira, durante eleição no 74º Congresso da Fifa.
O evento será em Bangcoc, na Tailândia, e marca a estreia do novo formato do processo de votação para a escolha do país-sede da Copa Feminina. A principal alteração em relação ao método anterior é a quantidade de eleitores.
Antes, a decisão ficava nas mãos do Conselho da Fifa, composto por 36 membros. O comitê tem vice-presidentes de confederações e executivos eleitos por associações filiadas, o que inclui o presidente da entidade, Gianni Infantino, e o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues.
A votação de sexta-feira (17), no entanto, ocorre por meio do Congresso da Fifa, que tem 211 federações de futebol nacional filiadas. O Brasil tem como concorrente o trio formado por Alemanha, Bélgica e Holanda e, como os países em disputa não podem votar, participam do processo 207 eleitores.
Os executivos que representam as federações associadas recebem previamente o relatório da Fifa com os apontamentos sobre cada candidatura e a nota final dos projetos. O Brasil ficou com 4 pontos em um total de cinco possíveis, enquanto aliança dos países europeus somou 3,7.
Os critérios para a votação foram determinados pelo Conselho da Fifa. Cada candidatura tem 15 minutos para apresentar o projeto no Congresso, a começar pelo trio europeu. Em seguida, inicia-se o processo de eleição aberta feita por meio eletrônico.
A candidatura campeã será a que conquistar mais de 50% dos votos. Caso haja empate, uma nova votação será feita. Se a igualdade persistir, o Brasil vence a eleição por ter tido nota melhor que o concorrente no relatório da Fifa. Após o anúncio do resultado, os votos se tornarão públicos.