Após mais um diagnóstico de lesão ligamentar no elenco feminino, o Grêmio informou, em nota, que está atento e buscando uma análise detalhada sobre os recentes casos. Nesta semana, a atacante Dani Ortolan foi o quarto nome com um problema de lesão de LCA — antes dela, a goleira Lorena, a zagueira Nágela e a lateral Sinara também tiveram o diagnóstico.
No comunicado enviado à reportagem de GZH, o departamento de Ciência, Saúde e Performance informou que está alerta "às incidências de lesões e trabalhando para entender a importância de cada fator de risco para adotar as melhores medidas".
No caso da lateral Sinara, por exemplo, há uma reincidência. Em 2021, ela teve o diagnóstico de lesão ligamentar no joelho esquerdo. Foram 11 meses em recuperação para que pudesse voltar aos gramados na temporada passada. Em abril deste ano, foi necessária uma nova intervenção cirúrgica para a reconstrução do ligamento do mesmo joelho. O tempo de parada é estimado em até nove meses.
Outras cinco atletas também estão entregues ao departamento médico. A meia Manu Balbinot foi diagnosticada com ruptura do menisco lateral, a também meia Pri Back está em tratamento conservador após um estiramento no joelho esquerdo, a lateral Thaiane trata uma pubalgia, a zagueira Mónica Ramos está com uma tendinite no bíceps da coxa direita, e a atacante Shashá foi desfalque na última rodada com desconforto na coxa esquerda.
Diante do atual cenário, o técnico Felipe Endres tem encontrado dificuldades para manter a mesma base de escalação. O time está na disputa da fase classificatória do Brasileirão Feminino. Restante cinco rodadas, a equipe está fora do G-8. Neste sábado, recebe o Real Ariquemes, no Passo D’Areia, para buscar a zona de classificação.
Nota do Grêmio
O Grêmio está atento às incidências das lesões nas atletas da equipe feminina de futebol, buscando uma análise detalhada, bem como o tratamento mais seguro e adequado para cada um dos casos, de acordo com o Departamento de Ciência, Saúde e Performance (DCSP). O objetivo é entender a importância de cada fator de risco para adotarmos as melhores práticas dentro do clube e assim diminuirmos consideravelmente a ocorrência do problema.