O No Mundo da Copa deste sábado (30) entrevistou Oscar Bernardi, ex-zagueiro da Seleção Brasileira. Eduardo Gabardo e Leonardo Oliveira abordaram com o ex-jogador o histórico time de 1982, as perspectivas para a equipe de Tite na Copa do Mundo do Catar, sua carreira como treinador e a formação de Lucas Leiva, do Grêmio, no Brasilis, seu clube empresa.
Oscar disputou três Copas do Mundo: 1978, 1982 e 1986. Na segunda participação, o time de Zico, Falcão, Sócrates e companhia encantou o mundo, mas não conquistou o título. A derrota para a Itália não é algo que atormenta o zagueiro daquele time.
— Acho que a Seleção de 1982, se você perguntar para o Falcão e para o Batista, ela não envergonha os jogadores. Nós não temos uma coisa ruim quando falamos. Os jogadores não voltaram desvalorizados. Jogou bonito, ganhou os torcedores do mundo todo. Na verdade, todo mundo ganhou. Não foi uma derrota, além do jogo. Verdadeiramente, todo mundo somou e ganhou alguma coisa — disse o ex-atleta.
Para o Mundial do Catar, Oscar acredita na Seleção Brasileira. O momento de Neymar, porém, será determinante.
— A Seleção tem um time competitivo. O Tite é uma pessoa inteligente, sabe montar, convocar. Ele escolhe os melhores. Os clubes europeus são fortes, mas as seleções não são tão competitivas como o Brasil. Principalmente se o Neymar estiver em grande forma e concentrado para ajudar e jogar, acho que o Brasil vai chegar longe — projetou o ex-zagueiro.
Oscar também falou sobre o clube que ele é dono, o Brasilis, de São Paulo. Lucas Leiva foi um dos atletas que começou na equipe paulista, antes de ir para o Grêmio. O ex-jogador lembrou da sua carreira como técnico e sobre ter trabalhado com Telê Santana.