Os grandes palcos foram feitos para os grandes nomes. E para as estrelas da bola não há palanque maior do que a Copa do Mundo. A maioria delas estará no Catar no final do ano (confira aqui algumas ausências).
Com a confirmação das 32 seleções classificadas para o Mundial, GZH lista os principais nomes de cada equipe que buscará a glória entre 21 de novembro e 18 de dezembro.
América do Sul
Brasil
Neymar: pode ser a terceira e derradeira Copa do atacante revelado pelo Santos. Nas duas edições anteriores, não teve o brilho imaginado.
A pressão sobre suas atuações o fazem cogitar que no Catar seja sua despedida do Mundial. As críticas mais comuns no Brasil também invadiram a França, país onde ele faz uma temporada abaixo do esperado no PSG.
Argentina
Lionel Messi: outro craque que deve dar adeus às Copas no Catar. O Mundial é o único título que falta para galeria do camisa 10. Além de conquista inédita, o torneio pode agregar mais um recorde para ele. Caso vá a mais uma final e entre em campo em todas as partidas, Messi chegará aos 26 jogos e se tornará o atletq com mais presenças em campo, superando o alemão Lothar Matthäus, que soma 25.
Equador
Enner Valencia: com 33 gols (três deles em Copas), é o maior artilheiro da história da seleção equatoriana. Seus gols ajudaram La Tricolor a voltar aos Mundiais depois da ausência na Rússia em 2018. Aos 33 anos, atua pelo Fenerbahçe, após ter rodado por clubes do seu país, México e Inglaterra.
Uruguai
Luis Suárez: não deve passar despercebido em uma Copa do Mundo. Em 2010, atuou como “goleiro” ao salvar um gol de Gana com a mão. Quatro anos depois, mordeu Chiellini contra a Itália. Em 2018, teve uma atuação mais tranquila. O atacante vai para o seu quarto Mundial. Com sete gols em Copas, Suárez está a um de igualar a marca de Oscar Míguez e se tornar o maior artilheiro uruguaio em Copas.
Europa
Sérvia
Dušan Vlahović: o centroavante de 80 milhões de euros vai para a sua primeira Copa do Mundo. Aos 22 anos, Dušan Vlahović tem a chance de brilhar pela primeira vez em um grande torneio. Depois de quatro anos e 49 gols com a camisa da Fiorentina, chegou este ano à Juventus.
Suíça
Granit Xhaka: são cem partidas pela seleção suíça. Custou 35 milhões de euros ao Arsenal em 2016. A marca foi atingida no 1 a 1 com Kosovo, e Xhaka não gostou de ser substituído em um jogo tão emblemático. O meia vai disputar a sua terceira Copa do Mundo.
Espanha
Pedri: jogadores promissores são sempre vítimas de comparações. Com Pedri, elas também acontecem. Uma delas foi de Xavi, técnico do meio-campista no Barcelona, que apontou similaridades com Iniesta, seu ex-companheiro. É com essa mistura de esperança e pressão que o atleta de 19 anos tem a missão de ser a referência da renovada Espanha.
França
Kylian Mbappé: ainda não se sabe qual camisa Mbappé vestirá a partir do segundo semestre, mas há a certeza de que ele será convocado para a Copa. Considerado um potencial melhor jogador do mundo em breve, o atacante do PSG coleciona recordes, gols e títulos. Aos 23 anos, já é campeão do mundo e escreveu seu nome entre os artilheiros em finais, ao marcar na decisão contra Croácia em 2018.
Bélgica
Kevin De Bruyne: se transformou nos últimos anos no principal jogador da elogiada geração belga. Cérebro do Manchester City, de Pep Guardiola, De Bruyne ainda tem duas missões. A primeira é levar os Citizens ao inédito título da Liga dos Campeões. Pelos Diabos Vermelhos, terá no Catar a chance derradeira de fazer o país subir um ou dois degraus. O terceiro lugar em 2018 é a melhor campanha da história da Bélgica em Copas.
Dinamarca
Eriksen: principal nome do futebol dinamarquês na atualidade, renasceu na última Eurocopa após ter tido uma parada cardíaca em campo. Na última data Fifa, retornou à Seleção e marcou um gol no mesmo estádio em que quase perdeu a vida. O jogador do Brentford atua com um desfibrilador no coração.
Holanda
Virgil Van Dijk: na frieza das estatísticas, o zagueiro holandês ficou 65 partidas sem ser driblado entre 2018 e 2019. Apesar de ser um dos grandes defensores da atualidade, o jogador do Liverpool é um neófito em Copas do Mundo. Um dos principais atletas de sua geração, foi o líder de uma seleção holandesa que passou pelas Eliminatórias sem muitos percalços.
Croácia
Modric: responsável por quebrar a hegemonia de Messi e Cristiano Ronaldo na eleição de melhor do mundo em 2018, o meia do Real Madrid, de 36 anos, vai para a sua quarta Copa do Mundo. É o croata com o maior número de partidas em Mundiais. Marcou dois gols na Copa da Rússia.
Inglaterra
Harry Kane: falta um grande título para Kane ingressar na lista de maiores nomes da história do futebol inglês. Desde 2013 no Tottenham, o centroavante segue empilhando gols, mesmo que o momento do clube não seja dos melhores. Existe a possibilidade de que no fim do ano seja convocado como jogador de outro clube.
Alemanha
Thomas Müller: é o tipo de jogador que serve de resumo do que é o futebol alemão. Pode não ser vistoso, mas é eficiente. O atacante do Bayern de Munique vai para a sua quarta Copa do Mundo para esquecer o vexame de 2018, quando os alemães caíram na primeira fase, e tentar reviver o título de 2014. Foi ele quem abriu a contagem do 7 a 1.
Portugal
Cristiano Ronaldo: no final do ano, os mexicanos Carbajal e Rafa Marquez, o alemão Lothar Matthäus e o italiano Buffon terão a companhia de Cristiano Ronaldo. CR7 se tornará o quinto jogador na história a estar presente em cinco Copas. Dono de números impressionantes, o atacante do Manchester United ainda não fez um Mundial inesquecível. Com sete gols, está a dois de Eusébio, o maior artilheiro da equipe lusitana em Mundiais.
Polônia
Robert Lewandowski: uma máquina de colocar a bola na rede. Há sete temporadas atinge a marca de 40 gols. por ano Com 75 pela seleção polonesa, o centroavante de 33 anos superou há muito nomes históricos como Lato e Lubanski. Ainda falta um gol em Copa. Em 2018, passou em branco na Rússia.
País de Gales
Gareth Bale: faz parte do quarteto de grandes nomes do futebol galês junto com John Charles, principal nome da equipe que jogou a Copa de 1958, Ryan Giggs, ídolo do Manchester United, e Ian Rush, ícone do Liverpool. Em nove anos de Real Madrid, foi de jogador mais caro do mundo a “esquecido” pelos treinadores. Nos últimos anos foi visto mais vezes nos gramados de golfe do que em campo com a camisa merengue. Se faltou disposição pelo clube espanhol, sobrou pela seleção. Além de fazer Gales retornar ao Mundial depois de 64 anos, ajudou a classificar o país para a disputa de duas Eurocopas.
Ásia
Catar
Almoez Ali: o futebol do Catar não é dos maiores, mas Almoez pode concorrer ao título de maior nome da Copa. Batizado como Almoez Ali Zainalabedeen Mohamed Abdulla, nasceu no Sudão e se naturalizou catari. O atacante fez parte do elenco campeão que conquistou a Copa da Ásia de 2019, maior título da história do futebol do país sede da Copa.
Irã
Sardar Azmoun: entre suas credenciais está o seu apelido. Azmoun é chamado de Messi Iraniano. Foi contratado de graça pelo Bayer Leverkusen no começo do ano. Depois da Copa de 2018, abandonou a Seleção do Irã devido ao grande volume de críticas. As contestações sobre suas atuações, segundo ele, teriam piorado o quadro de saúde da sua mãe. Logo depois voltou atrás na decisão. Aos 27 anos, soma 62 jogos pela seleção do seu país.
Coreia do Sul
Heung-min Son: um dos jogadores mais queridos pelos torcedores, também é um dos grandes nomes da história recente da Coreia do Sul. Nos últimos anos foi foi eleito pela revista Forbes como a quarta celebridade mais poderosa do país. Apesar de estar no futebol inglês há sete anos, não tem tido companhia para fazer os Tigres Asiáticos reviverem o seus melhores dias. Nas duas Copas anteriores que disputou, a Coreia não passou da fase de grupos.
Japão
Minamino: enquanto os torcedores do Liverpool se dividem se ele tem ou não nível para jogar pelo clube, os japoneses não têm dúvidas sobre sua importância para a seleção nipônica. O atacante disputou os Jogos Olímpicos no ano passado. Ao falar das características, Jurgen Klopp, técnico dos Reds, afirmou que "Takumi é máquina, defende como um diabo e se envolve com o ataque".
Arábia Saudita
Abdulrahman Ghareeb: em um elenco formado apenas por jogadores locais, a Arábia Saudita tem como um de seus destaques o ponta Ghareeb. Com apenas 1m64cm de altura, tem na velocidade a sua principal característica.
Austrália
Aaron Mooy: quem acompanhou a Premier League nas últimas temporadas se acostumou a ver o carequinha Mooy com a camisa do Brighton. Atualmente o meio-campista atua no futebol chinês. Joga na Seleção desde 2012 e foi convocado para a Copa da Rússia há quatro anos.
Concacaf
Canadá
Davies: o lateral-esquerdo foi às lágrimas com a classificação do Canadá para a Copa. O choro era um misto de alegria e tristeza. Com problema cardíaco, teve de assistir à classificação de casa. Com todas as ferramentas para se tornar o principal nome da história do futebol canadense (o que não é muito difícil), o jogador do Bayern retomou os treinos em fevereiro e se prepara para estar em campo no Catar.
Estados Unidos
Pulisic: jogador americano mais caro da história, Pulisic custou US$ 73 milhões ao Chelsea, que o contratou junto ao Borussia Dortmund. Em uma geração com alguns bons talentos individuais, foi considerado o melhor jogador americano nos últimos três anos. No ano passado, se tornou o segundo americano a vencer a Liga dos Campeões.
México
Ochoa: é daqueles jogadores que parece que só jogam de quatro em quatro anos, quando surge nas convocações da Copa. São 17 anos defendendo a meta mexicana. Junto com Cristiano Ronaldo será convocado para disputar a sua quinta Copa — em 2006 e 2010 não entrou em campo. Depois de 15 anos no futebol europeu, voltou para o América-MEX, onde iniciou a carreira.
Costa Rica
Keylor Navas: perdeu espaço no PSG após a chegada do italiano Donnarumma, mas segue o número 1 no coração dos costa-riquenhos. São mais de cem jogos pelo time nacional, oito deles em Copas do Mundo. Junto com Celso Borges e Bryan Ruiz está a uma partida de igualar as nove de Christian Bolaños como recordista de confrontos em Mundiais pela Costa Rica.
África
Senegal
Sadio Mané: o atacante senegalês é conhecido pelos gols e pelo seu bom coração. Entre algumas lendas criadas sobre os últimos anos, existem algumas verdades. Entre elas estão grandes somas doadas para a construção de uma escola e de um hospital em seu país. As atuações do atacante do Liverpool foram essenciais para fazer Senegal disputar duas Copas seguidas pela primeira vez.
Gana
Partey: conhecida como Estrelas Negras, Gana não tem tantos jogadores brilhantes como no início dos anos 2000. O volante fez parte do elenco do Atlético de Madrid campeão espanhol na temporada passada. Se transferiu para o Arsenal e se tornou um dos pilares do que parece ser o ressurgimento dos Gunners. Foi autor do gol da classificação ganesa.
Tunísia
Ellyes Skhiri: filho de mãe francesa e pai tunisiano, nasceu em Lunel, na França, mas optou por defender a Tunísia. O meia ofensivo de 26 anos do Colônia tem seis gols na atual Bundesliga. Na temporada 2020/21 foi o jogador que mais se movimentou em campo no Campeonato Alemão, percorrendo 396 quilômetros.
Camarões
André Onana: depois de seis temporadas no Ajax, acertou sua transferência para a Inter de Milão no meio do ano. Foi revelado pela Acadêmia montada por Samuel Eto'o. Também passou pela base do Barcelona. Além da segurança entre as traves, tem boa qualidade quando precisa jogar com os pés.
Marrocos
Achraf Hakimi: dificilmente um outro jogador marroquino terá carreira similar a de Hakimi. Filho de marroquinos, nasceu em Madrid e começou a carreira no Real. Depois passou por Borussia Dortmund e Inter de Milão antes de chegar ao PSG. Estreou na Seleção aos 17 anos.