O primeiro trabalho da Seleção Brasileira em Sochi teve samba e calor humano e da primavera à beira do Mar Negro. A CBF atendeu à exigência da Fifa de abrir pelo menos uma das sessões e aproveitou para retribuir a acolhida e as adaptações feitas a pedido da comissão técnica no Suissôtel Resort e no campo de treinos.
Foram distribuídos 4 mil ingressos, a grande parte deles pela prefeitura local a escolas. Uma pequena quantia de entradas foi destinada pela Fifa aos seus patrocinadores. O público no treino, porém, foi maior. Nas duas elevadas que ficam atrás do estádio, dezenas de russos se acotovelaram desde cedo em busca de uma vista privilegiada do treino.
Quem conseguiu entrada teve pacote completo. Um trio brasileiro que mora na Califórnia e em Boston, nos Estados Unidos, animou o ambiente com uma batucada.
Os russos deliraram com a pequena amostra de samba. Por vezes, foi difícil até de os músicos batucarem e cantarem sambas clássicos, tantos eram os pedidos para selfies e vídeos. Crianças tiravam fotos batendo no surdo.
O treino, em si, foi simples. Quem jogou no domingo (10) fez apenas uma movimentação leve. Os demais participaram de trabalho de ataque contra defesa e, depois, alguns, como Renato Augusto e Taison, cobraram pênaltis.
Ao final, os jogadores fizeram a festa da torcida. Foram até o encontro dela e concederam autógrafos e fizeram selfies.
O Canarinho, mascote da Seleção, chutou bolas com o escudo da CBF para a arquibancada. O mesmo fez Neymar, para euforia russa no primeiro dia de trabalho na Rússia.