Logo no começo do primeiro tempo da vitória sobre a Sérvia, a Seleção Brasileira registrou um recorde na Copa de 2018. Um recorde negativo: com a contusão sofrida pelo lateral-esquerdo Marcelo, nunca o Brasil teve tantos jogadores lesionados em um Mundial.
Foi a terceira contusão de um jogador da Seleção na Copa. Marcelo juntou-se ao lateral-direito Danilo (problema no quadril) e ao meia Douglas Costa (na coxa), que desfalcaram o Brasil contra a Sérvia.
Conforme informações da CBF, Marcelo teve um espasmo na coluna, que ocorreu após uma tentativa de arrancada. O lateral foi medicado e está bem, de acordo com a entidade.
Em outras Copas, o Brasil tinha, no máximo, um problema de jogador com lesão. Até 2018, cinco jogadores brasileiros haviam se contundido nas participações da Seleção em mundiais.
O primeiro desfalque foi Pelé, em 1962, no Chile, que teve uma distensão muscular no empate em 0 a 0 com a Tchecoslováquia, pela fase de grupos.
Na Copa de 1974, na Alemanha, o meia Leivinha teve uma contusão muscular no terceiro jogo, contra o Zaire.
Em 1994, na Copa dos Estados Unidos, o zagueiro Ricardo Rocha sofreu lesão muscular na partida de estreia, contra a Rússia, e não atuou mais naquele Mundial.
O meia Elano encerrou sua participação logo na fase de grupos da Copa da África do Sul, em 2010, devido a um edema no tornozelo direito. A lesão foi ocasionada na partida contra a Costa do Marfim.
Por fim, Neymar deixou a Seleção na Copa de 2014 após sofrer entrada violenta de Zuñiga, da Colômbia, nas quartas de final. Ele ficaria de fora do 7 a 1 para a Alemanha e da derrota por 3 a 0 para a Holanda na disputa do terceiro lugar.