Na chegada de parte da equipe da RBS a Moscou para acompanhar a Copa do Mundo, foi possível ter ideia do que virá pela frente. Todo o trâmite de desembarque dos estrangeiros para o processo de imigração foi tranquilo, sem burocracia, com filas pequenas e rápidas. Claro que os jornalistas credenciados têm uma facilidade maior, mostrando o material de confirmação enviado pela Fifa.
O trânsito na capital russa é muito pesado. Na saída do aeroporto Sheremetyevo, o movimento de veículos é parecido com o da BR-116 na grande Porto Alegre na hora de pico. Mas há um problema: as placas de trânsito não utilizam orientações em inglês. Apenas em cirílico, o alfabeto russo. Complicado entender as direções indicadas.
Além disso, poucas pessoas falam outra língua que não seja o russo. Há dificuldade para coisas mínimas, como orientar um motorista de táxi e aplicativos ou pedir uma informação. Será uma Copa do Mundo com obstáculos fora de campo!
FERROLHO SUÍÇO _ Até as paredes da concentração da Seleção Brasileira em Sochi sabem que a Suíça, adversária na estreia da Copa do Mundo, vai adotar uma postura defensiva. Não há motivo para arriscar. Tirar pontos do Brasil é quase como ganhar a Mega-Sena acumulada, até porque os suíços decidirão a vaga do Grupo E com Costa Rica e Sérvia. Os amistosos antes do Mundial, contra Croácia e Áustria, serviram de ensaio para a equipe de Tite.
ÚLTIMO RESPIRO _ Daqui a pouco será tudo Copa do Mundo. Antes da galera mergulhar de cabeça nos jogos na Rússia, a dupla Gre-Nal entra em campo hoje pelo Brasileiro. Muito desfalcado, principalmente sem Everton, Luan e Kannemann, o Grêmio terá de buscar pontos na Ilha do Retiro contra o surpreendente Sport. Perder, nem pensar. Já o Inter, em casa, entra em campo favorito contra o Vasco. Mesmo sem Danilo, com mais uma vitória, o Colorado ficaria antes da parada do Mundial numa situação melhor do que a encomenda.