Ciente de que a Costa Rica precisa mostrar um jogo muito superior ao da estreia contra a Sérvia ou será presa fácil para o Brasil e, assim, estará eliminada da Copa do Mundo com uma rodada de antecedência , o treinador Oscar Ramírez tece elogios ao rival, mas mantém há confiança no seu grupo:
— O Brasil de hoje é mais equilibrado. Forte em todas os setores e com jogadores que individualmente fazem a diferença. Neymar, Coutinho e William são importantes e não podem ter espaço. Agora, temos de buscar jogar o fino para surpreender e buscar a possibilidade de classificação na terceira partida.
E um empate? seria uma boa? Ramírez diz que não:
— Empatar? Dizer isso seria conformismo meu. Vou buscar o máximo.
Assim como o treinador Tite, o comandante da Costa Rica também não escondeu a escalação. Para o jogo contra o Brasil, fará apenas uma e esperada mudança. Ele optou apenas pela entrada de Oviedo no lugar de Calvo na lateral esquerda. Era uma alteração mais do que esperada, tendo em vista que Oviedo é o titular e sua barração na estreia causou surpresa. Além disso, Calvo foi um dos mais frascos jogadores da equipe na estreia.
A principal alteração que pode ocorrer é tática. Em vez de jogar no tradicional 3-5-2-1, com Acosta, González e Duarte como zagueiros, Ramírez pode tornar Acosta um volante, passando a atuar no 4-4-2. Nesse caso, Venegas jogaria um pouco mais adiantado, auxiliando o goleador Ureña.
Perguntado sobre um possível desentendimento entre Johan Venegas e Pipo González, durante uma roda de bobinho, o treinador saiu pela tangente:
— Eu entendo que há uma parte emotiva e eu não tenho de intervir.