Acredite. O grande time alemão que goleou o Brasil por 7 a 1 e conquistou o tetra em 2014 ficou ainda mais forte. O título da Copa das Confederações em 2017 mostrou uma geração nova, como o excelente volante Leon Goretzka, o meia Stindl e o artilheiro Timo Werner. Eles se juntam aos remanescentes de 2014, como Neuer, Tony Kroos, Khedira, Ozil e Muller, montando uma verdadeira constelação de craques. São os favoritos ao título.
Apesar de não ter vencido nenhum dos dois amistosos de março – empate por 1 a 1 com a Espanha e derrota por 1 a 0 para o Brasil -, os alemães seguem confiantes como nunca. A imprensa local acredita que esses jogos não servem como parâmetro, pois o técnico Joachim Low priorizou a realização de testes, especialmente contra a Seleção Brasileira.
— Eu acho que a Alemanha está ainda melhor (que 2014), especialmente pela profundidade do plantel, que é o melhor que a seleção alemã já teve. Claro que alguns jogadores como Klose, Lahm e Schweinsteiger não estão mais, mas surgiram jovens atletas como Sané, Kimicch e Goretzka. A espinha dorsal, no entanto, segue a mesma, com Boateng e Hummels na defesa, Kroos no meio-campo e Ozil e Muller no setor ofensivo — opina o jornalista Heiko Niedderer, do diário alemão Bild.
O modelo de jogo é o mesmo da Copa 2014. A diferença é que há mais peças de reposição. Timo Werner e Sandro Wagner suprem o que era talvez a última lacuna que faltava no time tetracampeão: um centroavante. O meia Leon Goretzka, de excelente rendimento pelo Schalke 04, está pedindo passagem no time titular e vem sendo usado nos amistosos. O fato é que nomes como Lahm, Schweinsteiger e Klose, que se aposentaram da seleção, não fazem falta.
O time-base alemão, no esquema 4-2-3-1, tem: Neuer; Kimmich, Boateng, Hummels e Jonas Hector; Khedira e Kroos; Müller, Özil e Draxler; Timo Werner.
Na Copa do Mundo 2018, a Alemanha está no Grupo F, ao lado de México, Suécia e Coreia do Sul.