Encantando com o show da dupla Diego e Guerrero, o técnico Zé Ricardo rasgou elogios aos seus comandados na entrevista coletiva após a goleada por 5 a 1 sobre a Chapecoense, nesta quinta-feira (22), na Ilha do Urubu. O treinador disse que teve uma conversa com o meia, que jogou mais próximo do atacante.
– Conversei com o Diego, ele disse que estava confiante em fazer uma grande partida. Acredito que foi importante para o Paolo, grande artilheiro e jogador. Tomara que ele tenha feito os primeiros de muitos gols no Brasileiro. Paolo é especial, inteligentíssimo. O que sempre pedimos para o Diego é jogar próximo dele porque, com certeza, com dois jogadores do nível deles, alguma coisa boa vai sair. O que estávamos cobrando era mais mobilidade deles dois, que o Diego não se preocupasse tanto na criação da jogada. Só posso parabenizá-los, as coisas saíram até de maneira natural – analisou o treinador.
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Com o resultado, o Flamengo saltou para a nona colocação do Brasileirão, agora com 14 pontos, nove a menos do que o líder Corinthians. O treinador evitou fazer qualquer tipo de projeção ou estipular uma marca de pontos para o rubro-negro ao fim do primeiro turno.
– Não tenho como fazer nenhum tipo de ideia, vamos trabalhar jogo a jogo. O Bahia (próximo adversário) é muito forte em Salvador. Só podemos pensar jogo a jogo, porque dessa maneira conseguimos concentrar nossas energias. Temos que fazer um esforço coletivo. Tudo aquilo que for para o bem coletivo do clube vamos fazer. Vamos fazer de tudo para que possamos estar 100% focados naquela partida. O grupo entendeu isso para esta partida contra a Chapecoense.
Criticado por boa parte da torcida, o volante Willian Arão voltou a ser titular contra a Chapecoense. Zé Ricardo contou porque optou por colocar Cuéllar novamente no banco de reservas.
– Não foi escolha fácil, confesso. Cada jogo tem uma história. Berrío tem jogo forte aberto, precisávamos ocupar um espaço maior... Mantive o Márcio porque observamos que o jogo da Chapecoense é de muita inversão do lado forte para o fraco – explicou.
*LANCEPRESS