Natural de Portão, Cláudio Winck completa amanhã 22 anos. O lateral do Inter, emprestado a Chapecoense, viveu sete meses na Itália, jogou pouco, mas aprendeu muito. Ele fala da sua transformação como atleta.
Você voltou mudado da Europa?
Sim, muito. Fiquei meio ano no Hellas Verona, no norte da Itália, mas disputei apenas duas partidas e marquei um gol. Tive dois treinadores em pouco tempo. Nunca ganhei sequência entre os titulares, passei vários jogos na reserva, mas não sei os motivos. Não entendi até agora.
Sua cabeça é outra?
Treino mais e me dedico muito mais. Estou com a cabeça mais centrada no trabalho. Na Europa, senti na carne, se trabalha e treina bem mais do que no Brasil. A questão tática é super importante. Aprendi. Vou seguir o meu aprendizado.
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Dentro de campo, dá para notar um novo Cláudio Winck, um outro lateral-direito?
Antes me preocupava muito em atacar. Sou um lateral ofensivo, sempre fui, desde as categorias de base. Hoje estou mais equilibrado. Marco melhor, tenho certeza. Agora, a marcação chega sempre em primeiro lugar e só vou ao ataque quando é possível. Me preocupo igualmente com as duas funções. Acho que estou mais completo.
Seu futuro está em Chapecó?
Quero ganhar o posto de titular, me destacar no Campeonato Catarinense e no Brasileirão. Ocupar meu espaço. Claro que penso no Inter, tenho saudade de casa, me criei no Beira-Rio, e um contrato com o clube até 2018. Mas minha cabeça está toda na Chapecoense até o final da temporada. Minha vida está aqui.
Valeu a rápida experiência no Exterior?
Sou outro jogador. Renasci na Europa.