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Goleadas são raras em Gre-Nais do Campeonato Brasileiro, criado em 1971. Foram disputados cinco em 51 clássicos na história da competição. Goleadas não se encomendam. Nascem naturalmente como ontem, quando o Grêmio fez uma partida perfeita e marcou cinco gols numa Arena ocupada por mais de 46 mil pessoas. Dominou o adversário do primeiro ao último minuto, controlou o jogo, teve mais posse de bola e ainda perdeu um pênalti.
Grêmio humilha o Inter e aplica goleada histórica no Gre-Nal
O Grêmio encontrou a perfeição no Gre-Nal. Massacrou o rival. Goleou. Marcou cinco vezes, duas no primeiro tempo, em apenas oito minutos, três no segundo, em pouco mais de meia hora.
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Luan, com dois gols, foi o craque do jogo. Fez o que a receita dos grandes jogadores determina: driblou, passou e marcou. Desestruturou a defesa colorada, que o procurou por todos os lados e não o encontrou. Morou no campo colorado.
Diogo Olivier: um Grêmio lúcido e arrasador, um Inter perdido e confuso
O Inter surpreendeu o Grêmio. Não pelo futebol, pela apatia, desânimo. O time parecia sonado, ainda tonto pela eliminação na Copa Libertadores da América. Não conseguia marca ou atacar. Parava na sua intermediária.
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A ausência de Nilmar, negociado, Aránguiz, de saída, e DAlessandro, machucado, fez do Inter um time comum, sem inspiração no ataque, criatividade no meio-campo e proteção no setor defensivo. Ninguém reconheceu a equipe.
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O Inter perdeu o clássico em campo. Mas a derrota - não a goleada - era esperada. Venceu o favorito, o mais organizado, preparado e disposto. A queda de Diego Aguirre dinamitou a vontade do time. A goleada está na conta da direção que trocou o treinador na pior hora possível, na véspera do clássico. Não se reorganiza uma equipe em três dias.
Em imagens, como foi a partida na Arena: