Imagine um técnico com métodos inovadores, diálogo com a base (em oito meses, foram cinco jogadores "revelados"), campeão regional e semifinalista do torneio continental, o único no país. Em qualquer lugar do mundo esse técnico seria respeitado e admirado.
Menos no Brasil, onde esse treinador seria demitido como Diego Aguirre no Inter, completando o número de demissões em 13 nessas 16 rodadas de Brasileirão. Nenhum futebol demite tanto e colhe tão pouco disso. Por quê? Simples: futebol não é restaurante pra derrota ser colocada na conta de alguém. Não é casamento falido pra criar fato novo. Não é zoológico pra ter anta ou burro. Não é circo pro técnico balançar e cair. Clichês que reafirmam: a forma como o brasileiro concebe e interpreta futebol é equivocada e cobra um preço cada vez maior.
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