Oswaldo de Oliveira estreou neste domingo pelo Flamengo e mesmo com apenas um trabalho tático, conseguiu fazer o que Cristovão Borges não fez em quase três meses. O Rubro-Negro voltou a jogar bola e derrotou o São Paulo por 2 a 1, no Maracanã.
Com nove desfalques, Juan Carlos Osorio mudou o esquema do São Paulo para o jogo. Rodrigo Caio e Hudson anularam Ederson e Canteros, respectivamente, não dando opções de movimentação para o Flamengo. A medida foi mantida até aos 35 minutos, quando o Tricolor abriu o placar com Luiz Eduardo. Ele aproveitou falha do goleiro Cesar e fez o Rubro-Negro sofrer mais um gol de bola aérea na temporada.
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Após o gol, sem explicação, Osorio resolveu mudar o esquema e começou a abrir espaço para o Flamengo, até então anulado taticamente em campo. Aos 41 minutos, Ederson aproveitou recuo errado de Thiago Mendes e igualou o marcador. Era o gás que Oswaldo de Oliveira precisava para mudar o panorama da partida durante o intervalo.
Nos primeiros dois minutos do segundo tempo, o Flamengo de Oswaldo de Oliveira mostrou a que veio. O atacante Paolo Guerrero precisou de três chances claras de gol para enfim acabar com o jejum que o assombrava - não marcava há mais de um mês. Virada de ânimo e de jogo merecida.
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O Flamengo continuou pressionando em busca do terceiro gol para ficar mais tranquilo em campo, sem quase levar sustos do São Paulo. Emerson Sheik e Paulinho foram figuras importantes, e jogaram em alto nível na etapa final. O São Paulo tentava buscar o espaço com Alexandre Pato, mas via na frente um Fla estruturado e seguro de si.
Prova da mudança de atitude do Flamengo foi a reação da torcida rubro-negra. Técnicos, na maioria das vezes, são apenas vaiados pelos torcedores e nunca ovacionados. Com Oswaldo de Oliveira foi diferente. No apito final do árbitro, quando a vitória foi selada, Oswaldo foi o nome que predominou na boca das mais de 40 mil pessoas no Maracanã.