Em alta no Grêmio, Marcelo Grohe sonha com a Copa de 2018

Enquanto o país se mobiliza para a Copa do Mundo de 2014, no vestiário do Olímpico há quem só pense no verão russo de 2018. Em fase na qual parece capaz até de parar ataque com Messi e Cristiano Ronaldo, Marcelo Grohe, 27 anos, sonha com a Copa de 2018. É surfando neste bom momento que ele tenta manter o Grêmio entre os líderes contra o São Paulo, a partir das 21h, no Morumbi.

Grohe deseja mais do que ir à Copa. Ambiciona repetir o também gaúcho Taffarel e, como titular da Seleção Brasileira, ser protagonista de uma final de Mundial.  

- Fico feliz pelo reconhecimento da imprensa e da torcida. Fico esperançoso de ser lembrado. A Copa de 2018 é meu objetivo, vou trabalhar muito para isso. Preciso manter um bom nível de atuações e até melhorar. Espero ser lembrado depois da Copa do Brasil - revela.

É claro que essa caminhada passa por levar o Grêmio às conquistas de relevo, ausentes nos últimos 13 anos. Mas superar desafios está longe ser novidade para Grohe. Trilhou longo caminho até ser reconhecido e virar titular. Chegou ao clube com 14 anos e teve de superar desconfianças em cada um dos 14.850 minutos como camisa 1 - o que equivale a 165 jogos.

Para se ter ideia da longevidade de Grohe no grupo principal, ele estava no banco na Batalha dos Aflitos. Na época, tinha 18 anos. No ano seguinte, com a lesão de Galatto, foi titular na conquista do Gauchão.

Desde 2006, Saja, Victor e Dida chegaram, fardaram e tomaram a posição. Mas sempre que chamado, Grohe cumpriu a missão. Em 2012, após a saída de Victor, em junho, foi um dos responsáveis pela defesa menos vazada do Brasileirão, apenas 33 gols sofridos. Parecia que seria sua hora. Não foi. Em 2013, o clube buscou Dida.

- Tudo que passei no Grêmio, principalmente, no profissional, foi aprendizado. Nunca desisti, tive paciência e perseverança. Fui contemplado com a titularidade. Em 2013, foi opção da direção e da comissão técnica, mas segui o trabalho - conforma-se.