Não param de chegar e-mails enviados por gremistas exasperados com a liberação das arquibancadas do Estádio do Vale. Com este anexo, o estádio do Novo Hamburgo aumentou a sua capacidade para receber os 15 mil torcedores exigidos pela CBF e o Inter, a partir das próximas rodadas, começará a disputar os seus jogos naquele local.
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Quem não conhece ou prefere ignorar a história dos meses de interdição da Arena do Grêmio, espaço destinado à torcida Geral do Grêmio, espanta-se com a liberação rápida do Estádio do Vale. Como é possível que arquibancadas emergenciais tenham sido liberadas em muito menos tempo do que aconteceu com a Arena? - perguntam-se gremistas fazendo-se de desentendidos.
Ora, os motivos começam pelo acidente que empurrou vários gremistas para dentro do fosso após uma tentativa de fazer a tão valorizada avalanche. O episódio convenceu as autoridades a exigir assentos no local ou a implantação de gradis que impediriam a dita coreografia do "empurra que eu vou". Como o Grêmio demorou a aceitar o veto, o tempo foi passando.
A solução tardou mais ainda depois que o representante do Grêmio nas reuniões com as autoridades de segurança abandonou as discussões impedindo a solução buscada.
Resumindo: a Arena esperou dois meses para ser inteiramente liberada porque o clube decidiu que da avalanche e a Geral do Grêmio dependia o futuro da instituição.
Como o Estádio do Vale não acolherá torcidas exóticas, a liberação foi dada rapidamente.
Mas o que acontecerá quando o Grêmio jogar em Novo Hamburgo e a Geral for junto? A resposta é nada, absolutamente. Se quiserem fazer a avalanche naquelas arquibancadas, bem, cada pessoa é livre para decidir se deseja manter as suas pernas sadias ou quebrá-las em pedacinhos.