A Fórmula-1 retornará ao lendário circuito de Zandvoort em 2020, 35 anos depois do último Grande Prêmio da Holanda em 1985, anunciaram nesta terça-feira os organizadores da categoria. Zandvoort recebeu 30 GPs entre 1952 e 1985. "Desde o início de nosso novo mandato na Fórmula 1, afirmamos que gostaríamos de ter corridas em novos lugares, mas também que respeitaríamos as raízes históricas deste esporte na Europa", explicou Chase Carey, diretor executivo da Formula One Management, em um comunicado.
—É um circuito com uma longa e impressionante história e é um verdadeira desafio para os pilotos. Com a popularidade de Max Verstappen, tenho certeza que teremos grandes públicos — afirmou o presidente da Federação Internacional do Automóvel (FIA), Jean Todt.
Verstappen é o piloto mais jovem da história a disputar um GP de F-1, com 17 anos e 166 dias na Austrália, em 2015. Na ainda jovem carreira, o holandês disputou 89 corridas de F1, com 5 vitórias e um terceiro lugar.
— É simplesmente um circuito icônico. Corri lá na F3 e gostava muito — afirmou o piloto, comparando Zandvoort ao circuito de Susuka, no Japão.
O calendário da F-1 prevê 21 corridas em 2019. Para 2020, a máxima categoria do automobilismo também contará, além de Zandvoort, com o GP do Vietnã. A Liberty Media, que comprou os direitos da F-1 em 2017, planeja no futuro contar com 25 grandes prêmios por temporada, com uma melhor repartição geográfica das corridas.
Cinco Grandes Prêmios negociam renovar o contrato para 2020: Itália, Grã Bretanha, Espanha, México e Alemanha. Os organizadores do GP da Itália anunciaram em 30 de abril terem encaminhado um acordo para permanecer no calendário da F-1 até 2024. Já os responsáveis pelo GP em Silverstone, famoso circuito inglês, afirmaram que negociações "estão em andamento".