A Fórmula-1 aumentará o limite de combustível nas corridas de 2019 para permitir que as equipes "usem o motor em potência máxima em todos o momentos".
Um aumento de 105 quilos (142 litros) para 110 quilos (148,76 litros aproximadamente), que ficou acertado na última reunião do Grupo de Estratégia em Parus e previsto para ser ratificado pelo Conselho Mundial de Automobilismo, será bem recebido pelas equipes.
Eles enfrentaram um aumento no consumo de combustível devido aos níveis mais altos de downforce e tempos de volta mais rápidos gerados pelas alterações aerodinâmicas do ano passado, que deram ênfase na economia de combustível nas corridas, algo que não bem visto pelos fãs.
Outra mudanças para a próxima temporada será a separação do peso do piloto e do carro – com um mínimo de 80 quilos para o piloto 0 e o uso de luvas biométricas por questões de segurança.
Conforme relatado pelo site Autosport, houve debates sobre mudanças aerodinâmicas em 2019 para facilitar as ultrapassagens, e a FIA salientou que quer uma decisão até o final deste mês.
O órgão diretor observou que "as discussões continuarão sobre as propostas relativas à aerodinâmica, com vistas a tomar uma decisão até o final de abril, uma vez que as pesquisas conduzidas pela FIA, em consulta com as equipes, tenham sido concluídas".
A FIA também apresentou a versão mais recente dos seus regulamentos de motores para 2021, declarando apenas que o motor será um V6 turbo híbrido de 1,6 litro, sem MGU-H.
Esse formato foi comentado pela primeira vez, com mais detalhes, em 31 de outubro do ano passado. Continua sendo assunto de debate, com fontes indicando que a FIA e a Liberty têm pontos de vista diferentes sobre alguns aspectos do pacote final.
A FIA comunicou que seu departamento técnico "agora se reunirá com os fabricantes de unidades de potência atuais e potenciais para discutir mais detalhes, visando concluir os regulamentos de 2021 até o final de maio".
Esse é o primeiro reconhecimento público dos diretores atuais sobre o prazo final de maio para a o término da regulamentação da unidade de potência de 2021, desde que o chefe da Ferrari, Maurizio Arrivabene, revelou na semana passada.