Ainda sob o impacto do empolgante GP do Bahrein, a Fórmula-1 está de volta para embalar ainda mais a promessa de uma grande disputa entre dois tetracampeões. O GP da China, com largada prevista para a madrugada deste domingo, às 3h10min, promete mais um capítulo de uma briga que se estende desde o ano passado entre Sebastian Vettel e Lewis Hamilton.
O alemão da Ferrari, que conquistou quatro títulos consecutivos entre 2010 e 2013, começa o Mundial na frente pelo segundo ano seguido. Em 2017, foram duas vitórias e um segundo lugar nas três primeiras provas – com os GPs da China e do Bahrein invertidos no calendário –, enquanto o inglês da Mercedes venceu a corrida em Xangai e ficou em segundo na Austrália e em Sakhir. Desta vez, Vettel venceu as duas primeiras corridas, enquanto Hamilton soma um segundo e um terceiro lugares.
A estatística anima Sebastian, já que desde 1982 todos os pilotos que venceram as duas primeiras corridas ficaram com o título da temporada. Mas, mais do que isso, o que parece aumentar as chances do piloto do carro 5 é o desempenho da Ferrari. Um fator reconhecido até mesmo por Hamilton.
– Vimos que a velocidade em linha reta deles nas corridas anteriores foi maior do que a nossa. Há uma reta mais longa aqui, então suspeito que eles serão mais velozes e será difícil ganhar – disse o britânico, antes dos treinos livres.
Na temporada 2017, a disputa entre os dois foi intensa até a metade do ano. Vettel era o líder após o GP da Bélgica, a 12ª de 19 etapas. Mas o alemão só teve uma vitória depois das férias de verão do Hemisfério Norte, enquanto Hamilton conseguiu cinco triunfos para ultrapassar o rival e garantir o título com boa vantagem na liderança. A expectativa é de que, desta vez, a Ferrari consiga fazer frente à Mercedes ao longo do ano.