Quando começou a carreira no automobilismo, Gabriel Casagrande precisava escolher um número que o simbolizasse no kart e, depois, na sequência de categorias até chegar à Stock Car. A opção foi pelo 83. E tudo por influência do Grêmio, clube de coração do piloto de 22 anos.
Casagrande não é gaúcho – o estado tem três representantes na temporada 2017 da categoria –, mas conta com fortes ligações com o RS. O pai é gaúcho, e gremista. E ele é de Francisco Beltrão, sudoeste do Paraná, região com forte presença gaúcha. Influências que aumentaram a paixão do representante da Vogel Motorsport pelo Tricolor.
– O meu pai é gaúcho e gremista, e eu e as minhas duas irmãs também somos gremistas. Tudo por influência do pai – diverte-se.
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A correria (também fora das pistas) impede que Gabriel consiga comparecer em muitos jogos do Grêmio no estádio. Nesta quarta, ele vai à Arena da Baixada para o jogo de volta contra o Atlético-PR, pelas quartas de final da Copa do Brasil. A arquibancada visitante dos estádios paranaenses é um local comum para o piloto. Mas o grande momento que viveu na sua torcida pelo clube foi, sem dúvida nenhuma, a final da Copa do Brasil do ano passado.
– Eu não iria, pois o jogo era na quarta e na quinta já tinha de estar em São Paulo para a corrida em Interlagos. Mas não tinha como não ir. Fui, perdi a voz, vi o jogo na Geral, comemorei muito, gritei muito. Era a hora de tirar aquele grito que estava havia 15 anos entalado na garganta – completou.
Casagrande vai largar da 12ª posição na corrida 1 da Stock Car em Curvelo, neste domingo (23). A prova começa às 13h, com transmissão do SporTV 2. A segunda bateria, também neste domingo, começa às 14h10min.