A FIA rotulou a largada de Valtteri Bottas no GP da Áustria como um "julgamento fortuito", mas confirmou que foi legal. O piloto da Mercedes saiu da pole-position, e a direção de prova "notou" o potencial de uma queima de largada, embora ele tenha sido logo isentado de qualquer irregularidade.
Foi revelado que Bottas tinha se movido 0s201 depois que as cinco luzes vermelhas se apagaram, enquanto ele partia para a vitória no Red Bull Ring. Uma repetição da largada de Bottas a partir de sua câmera onboard, transmitida pela TV, também mostrou que o Mercedes W08 se move um pouco antes de as luzes vermelhas se apagarem.
Leia mais:
Valtteri Bottas, das Mercedes, vence GP da Áustria de F1
Leist vence terceira corrida seguida e encosta no líder da Indy Lights
No entanto, a FIA esclareceu que os pilotos podem fazer "movimentos muito pequenos", permitindo os ajustes da embreagem, e explicou a situação.
– O sistema de queima de largada julga se um carro se moveu em uma distância pré-definida (muito pequena) entre o ponto em que a última luz vermelha acende e o ponto em que as luzes se apagam – confirmou um porta-voz da FIA. – Descobrimos que precisamos permitir algum movimento muito pequeno, já que os pilotos às vezes precisam fazer ajustes de embreagem em preparação para a largada. Este sistema, dependente do tempo oficial fornecido pela Fórmula-1, está em operação há cerca de 20 anos e se mostrou tão confiável desde então, que todos os competidores sempre o aceitaram – prosseguiu.
– No caso de hoje, Valtteri Bottas não excedeu esse limite (muito pequeno) antes da largada ser autorizada. Simplificando: ele fez um julgamento excepcionalmente exato e fortuito, antecipando o momento em que as luzes se apagaram com grande precisão. Qualquer movimento antes do momento em que as luzes se apagaram estava dentro das tolerâncias permitidas – concluiu o porta-voz.