A Fórmula 1 enfrentará grandes dificuldades para elaborar um regulamento de motor para 2021 que seja apoiado pela maioria, acredita Cyril Abiteboul, diretor da Renault.
Uma reunião inicial no mês passado resultou em um acordo para substituir as atuais unidades de potência por motores mais baratos e com som mais potente após 2020.
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Contudo, Abiteboul diz que chegar a um consenso sobre o que está errado com as regras atuais foi a parte fácil, e teme que definir os detalhes de uma solução aceitável para todas as partes, inclusive os fãs, será bem mais complicado.
– Tipicamente, esta é uma área na qual as soluções não são encontradas com facilidade por causa da complexidade da tecnologia e da questão em geral – declarou ao site "Autosport".
– Você precisa satisfazer as montadoras que estão financiando a categoria no modelo atual. Talvez um modelo diferente, no qual as montadoras não fossem tão importantes para os negócios, pudesse ser encontrado, mas não é nosso caso hoje em dia. Você também precisa satisfazer os fãs e as equipes 'clientes', portanto não é uma questão fácil de solucionar. Deve haver ao menos um consenso no diagnóstico – o que está bom e o que está ruim com a fórmula atual – disse, antes de completar:
– Creio que será mais difícil encontrar uma solução, mas não por razões políticas ou de vantagem competitiva, apesar de sempre existir um pouco disso nas pessoas que estão no topo atualmente e tentarão proteger a vantagem que construíram, o que é justo. A grande dificuldade para o grupo será encontrar a resposta correta para um diagnóstico que deverá ser compartilhado entre as equipes, a FIA e a Liberty.
*LANCEPRESS