A Equipe Trancos e Barrancos representará o Rio Grande do Sul com três duplas na categoria de regularidade entre os carros no Rali dos Sertões, que ocorre entre 4 e 10 de setembro – com começo em Goiânia e fim em Palmas. Zero Hora conversou com um dos pilotos, Mauro Pizzolatto, que guiará uma Pajero Full no maior rali do Brasil – e um dos maiores do mundo.
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Qual a categoria em que vocês competem?
O Rali dos Sertões é o maior rali do Brasil. É um dos três maiores do mundo em termos de durabilidade, tempo, dificuldade. Geralmente é categoria de tempo. Essa que nós vamos competir é a de regularidade, está sendo retomada este ano. É uma incógnita ter ambição de resultado. A ideia é estar entre os cinco primeiros.
Você tem experiência em competições? Competir no Dacar é uma pretensão?
Eu fui campeão gaúcho no passado em uma categoria de turismo, o pessoal da equipe compete em provas de regularidade em todo o Brasil, como a Copa Mitsubishi, Copa Troller, Campeonato Gaúcho, Campeonato Catarinense. (O Dacar) É outra proposta em termos de investimento. Para correr no Dacar, o Rali dos Sertões é como se fosse uma seletiva, uma porta de entrada. Valoriza o currículo.
Como está o cenário das competições de rali no Brasil?
Teve numa ascensão até bem pouco tempo. A crise econômica atrapalhou. Como o investimento é alto, nós perdemos terreno. Teria, por exemplo, a organização de um rali de Porto Alegre a Punta del Este, mas não saiu por causa da crise. Mas, em termos de crescimento de visibilidade, há cada vez mais interessados.
*ZHESPORTES