Único piloto do Estado com contrato para toda a temporada 2016 da Stock Car, Vitor Genz chega ao seu quarto ano na categoria confiante em busca da primeira vitória gaúcha na história do campeonato. Com a equipe Eisenbahn, comandada pelo ex-piloto Carlos Alves, Genz terá como parceiro pela temporada o argentino Bebu Girolami, campeão da Super TC 2000 no país vizinho. Em entrevista a ZH, o gaúcho de 27 anos comentou sua expectativa para o 2016 da Stock Car, falou sobre as recentes polêmicas da categoria e garantiu: está chegando a hora de vencer.
Como foi a preparação?
A gente sempre fica com a expectativa de ver o trabalho de oficina, ver como será na pista. Acho que a equipe trabalhou muito bem na montagem do carro, um trabalho até mais importante do que o do piloto e o acerto no final de semana. Isso aumenta a expectativa para começar a acelerar. Tivemos dois treinos: no primeiro, choveu, e no segundo fiquei em quinto, uma ótima colocação, que superou nossa expectativa. A gente tem muita coisa a aprender, o Carlão (Carlos Alves, chefe de equipe) tem que me conhecer mais, e eu tenho que conhecê-lo também. Até a gente se entrosar, leva um tempinho.
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O fato de você ser o único gaúcho na categoria, representante de um estado que tem três circuitos no calendário, aumenta a pressão pela primeira vitória?
Estou tranquilo quanto à pressão, concentrado e focado onde posso chegar. Fiquei muito triste de saber que o Cesar (Ramos) ainda não conseguiu fechar, torço para que ele consiga. Está chegando a hora de vencer, tenho isso como objetivo. Estou no meu quarto ano, mais experiente, muito mais tranquilo e conhecendo mais o carro. É questão de tempo e entrosamento. E só de chegar em um autódromo que é de casa, com aquele cheiro de churrasco, dá uma sensação diferente. O apoio é muito grande, o torcedor gaúcho sempre lota os circuitos.
A polêmica dos comissários da CBA com Cacá Bueno influencia, de alguma maneira, a vida dos pilotos?
Isso atrapalha um pouco. O principal dessa situação - nos bastidores, todos os pilotos falam nisso - é que é para ser um divisor de águas. A CBA mostrou que está querendo ser o mais profissional possível afastando os comissários. É triste saber que pode existir algum tipo de partidariedade, mas por um ponto a coisa tende a melhorar agora.
*ZHESPORTES