Confira os depoimentos dos três vestibulandos que participaram do Por Dentro da Carreira sobre a formação em Engenharia Civil:
A visita foi o acontecimento mais concreto para saber como funcionam os métodos e as maneiras de trabalhar de um engenheiro. Serviu também para ver que não se trata de um tipo de serviço monótono, parado, mas que se dá em várias áreas, tanto dentro de um escritório quanto fora, junto à obra. Ajudou muito na minha escolha. Pesquisei, fui atrás de todas as minhas dúvidas, mas nada tão concreto quanto estar em um empreendimento em construção. A visita me mostrou que meus sonhos podem se tornar uma realidade. Basta correr atrás deles acima de todas as dificuldades. Para os vestibulandos que já sonharam com alguma profissão, digo: corra atrás sem medo do que os outros irão dizer.
Lucas de Souza Franco tem 19 anos. Natural de Gravataí, onde mora, ele se prepara para seu segundo vestibular, novamente para Engenharia Civil.
Cursar Engenharia Civil até alguns anos atrás era algo impensável para mulheres. Porém, conversando com o professor e engenheiro Fernando Schnaid, percebi que, com o passar dos anos, ocorreu um aumento de mulheres que fazem a graduação.
Pelo fato de ser uma área onde prevalece um número maior de homens, sempre me questionei se as mulheres são respeitadas tanto quanto eles no ambiente de trabalho. Mas o engenheiro Leonardo Conti me deixou clara a ideia de que o desrespeito e o preconceito não existem na vida profissional. Essa oportunidade de esclarecer dúvidas, vivenciar a realidade e poder sentir o que é o dia a dia de um engenheiro civil me proporcionou a certeza de que essa é minha profissão.
Taíse Dalmás, 19 anos, nascida em Serafina Correa, mora em Porto Alegre desde 2012, onde se prepara para seu segundo vestibular para Engenharia Civil.
Foi fundamental ter esta experiência. A minha principal dúvida, sobre a habilidade com desenho, foi esclarecida. Aprendi também que o engenheiro se relaciona com todas as classes sociais, precisa ser muito comunicativo e liderar grandes grupos. Apesar de meu encanto inicial pela profissão, percebi que ela não se encaixa muito com o meu perfil, pois me identifico mais com o trabalho individual ou em pequenos grupos. Porém, a opção não está totalmente descartada. Depois da conversa com os profissionais, fiquei em dúvida sobre o que cursar: Engenharia Civil ou Engenharia Física.
Felipe Gonzatti é natural de Guaíba, tem 17 anos e também vai encarar seu segundo vestibular.