Leia os depoimentos das quatro vestibulandas de Medicina que participaram da segunda edição do Por Dentro da Carreira.
Nathalie Brum, 18 anos
Nascida em Santiago, Nathalie acompanhou a matéria publicada no Vestibular, sobre a carreira em Direito, e se cadastrou no site para participar da reportagem de hoje. Ela se prepara para o terceiro vestibular como candidata a uma vaga em Medicina.
"A carreira médica traz muitos desafios. Disciplina, persistência e capacidade de superação são constantemente testadas. Conversar com este profissional foi como fazer uma renovação de conceitos que eu tinha sobre a Medicina. Ponderei ser menos auto-crítica, valorizar mais o tempo e que a verdadeira beleza dessa profissão está na capacidade de se doar.
O diferencial foi a sua capacidade de transparecer suas qualidades morais ao falar com carinho de sua área de atuação. Conviver com eventuais falhas, admiti-las e usá-las como experiência, parece-me não só se aplicar à carreira médica. Serve também para adquirirmos mais humanidade."
Juliana Beck, 20 anos
As provas de verão serão a quarta tentativa de Juliana para ser admitida no curso de Medicina. Nos seus planos, estão a UFRGS, a UFCSPA, a UFSM e a PUCRS. A cachoeirense diz que a carreira de médica é um desejo desde a infância.
"Conversar com o médico Gilberto Schwartsmann me motivou muito a persistir, pois ele fala da profissão com uma paixão cativante. Ouvi-lo contar sobre como funciona a faculdade, que iremos passar por todas as áreas e que teremos todas as experiências necessárias para escolher a especialização foi muito bom, porque tivemos uma visão de como será o nosso futuro.
Escutar que o tempo que alguns profissionais levaram para conseguir ingressar na universidade em nada tem relação com o quanto são bons foi muito confortante. O que mais me marcou foi quando ele falou da Medicina mais humana, pois é desse tipo de profissionais que nosso país necessita e que espero me tornar um dia."
Mariana Gregório, 20 anos
Porto-alegrense que cresceu em Passo Fundo, Mariana vai para o quarto vestibular de Medicina. A decisão pelo curso surgiu ainda no 3º ano do Ensino Médio, depois que o serviço de orientação profissional oferecido pela escola lhe apontou a área da saúde.
"A conversa com Gilberto Schwartsmann me fez ter mais certeza da profissão que escolhi. Ele demonstrou o quanto é importante cuidar e dar qualidade de vida às pessoas. Enquanto o ouvia, me identifiquei com várias falas, como, por exemplo, a de que colocamos um peso desnecessário sobre nós, por nossa cobrança excessiva, e a de que temos muito tempo para realizarmos nossos sonhos.
Contudo, a afirmação de que o mundo está cheio de pessoas inteligentes, mas faltam pessoas com empatia e bondade foi a que mais me modificou, porque tive certeza de que médicos são muito mais do que diagnosticadores. São ouvintes, companheiros. Espero que ao longo da minha vida possa encontrar mais profissionais com essa postura e ser uma delas."
Luciane Zini, 22 anos
Prestes a partir para a quinta tentativa, Luciane projeta ingressar no curso de Medicina de alguma universidade federal. A jovem de Esteio, que vive há 18 anos na Capital, diz que escolheu a profissão no 1º ano do Ensino Médio, para ajudar as pessoas. Em vídeo, veja como foi o encontro das vestibulandas com o oncologista:
"A experiência de ter conversado com o médico Gilberto Schwartsmann foi excepcional. Sua simplicidade e boa vontade em responder as perguntas foram admiráveis. Além de ter fortalecido a minha vontade de me tornar médica, me mostrou uma outra visão da Medicina.
Eu sempre tive a ilusão de que os médicos salvam vidas e ponto. Schwartsmann corrigiu, de maneira didática, esse meu pensamento um tanto genérico: ele comentou que a função dos médicos não é salvar e, sim, cuidar. O diálogo me motivou para que eu continue na busca do tão sonhado curso de Medicina, uma vez que não vejo a hora de poder cuidar daqueles que precisam ser cuidados."