Professora há 13 anos e atual diretora-geral do Campus Osório do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), Flávia Twardowski, 45 anos, é apaixonada pela área da pesquisa. Os estudos que orienta, porém, são feitos por estudantes com um perfil um pouco diferente do habitual: em vez de graduandos ou pós-graduandos, os pesquisadores são adolescentes de Ensino Médio – com frequência, meninas. A partir desses trabalhos, a docente e suas alunas já acumularam uma sucessão de reconhecimentos nacionais e internacional. Em abril, Flávia foi uma das sete agraciadas do Brasil com o prêmio Mulheres Brasileiras que Fazem a Diferença, da Embaixada dos Estados Unidos. Nesta entrevista, a docente conta por que considera a vivência em pesquisa essencial para a trajetória de um estudante e o que leva um jovem a dedicar horas do seu dia a projetos científicos.
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Flávia Twardowski, do IFRS: "É triste, mas, mais do que o menino, a menina não acredita que seja capaz"
Multipremiada orientadora de trabalhos de pesquisa no Ensino Médio defende iniciação científica desde cedo e explica como o gênero ainda afeta a confiança e as próprias escolhas dos alunos
Isabella Sander
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