A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) anunciou, nesta quarta-feira (6), que, a partir de janeiro de 2022 (quando inicia o segundo semestre letivo de 2021 na instituição), as unidades acadêmicas terão liberdade para determinar o retorno presencial às aulas em algumas disciplinas. O Ensino Remoto Emergencial (ERE), porém, seguirá em vigor.
"Nossos cursos de graduação e de pós-graduação possuem necessidades, rotinas e características específicas e, com efeito, por força destas peculiaridades, a Administração Central orienta que cada Unidade Acadêmica, dentro autonomia que lhe é pertinente, mantenha atualizado em seu âmbito o planejamento das atividades presenciais restritas", diz a nota divulgada pela universidade.
Portanto, a decisão apenas libera as unidades para optarem por qual caminho for considerado o mais adequado. Decisão da Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, contudo, prevê que servidores acima dos 60 anos, gestantes, fumantes e pessoas com doenças crônicas ficarão em casa, o que implicaria na manutenção de aulas remotas para disciplinas com docentes nessas situações.
Segundo a assessoria de imprensa da UFRGS, as unidades acadêmicas ainda não se manifestaram sobre o assunto.
Caso decidam pelo retorno, as unidades terão de seguir as normativas da universidade, descritas no documento "Diretrizes para o Retorno Restrito das Atividades Presenciais", divulgado em maio desde ano. O documento prevê que todos os trabalhadores e alunos que estiverem em atividades presenciais deverão ter a saúde monitorada, incluindo a realização de um teste RT-PCR antes da retomada. Atualmente, os testes são realizados no Instituto de Ciências Básicas da Saúde da UFRGS.