De aplicativos de mobilidade às redes sociais, o avanço da tecnologia provocou transformações na vida em sociedade. Um aspecto do fenômeno são as relações de trabalho de quem depende dessas plataformas para ganhar seu sustento. São motoristas e entregadores e também profissionais de diferentes áreas, de professor a Papai Noel, em busca de oportunidades. Pesquisar essas mudanças – a chamada “plataformização do trabalho” – é a tarefa de Rafael Grohmann, 33 anos, organizador do recentemente lançado livro Os Laboratórios do Trabalho Digital: Entrevistas (Boitempo, 248 páginas, R$ 57). Professor do Mestrado e do Doutorado em Comunicação da Unisinos, Grohmann está à frente do Laboratório de Pesquisa DigiLabour (digilabour.com.br) e coordena no Brasil o projeto Fairwork (fair.work), vinculado à Universidade de Oxford. Ele concedeu a seguinte entrevista a GZH por videoconferência.
Com a Palavra
Pesquisador da "plataformização" lista princípios dos "trabalhos decentes" e projeta futuro da área
"Há 20 anos falava-se no fim do trabalho. Hoje é no futuro do trabalho", diz o professor da Unisinos Rafael Grohmann em entrevista a GZH
Fábio Prikladnicki
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