A pandemia do novo coronavírus interferiu nos planos de muitas pessoas, adiando eventos, viagens e estudos. Agora, com o aumento da imunização no Brasil e no mundo, as atividades estão voltando – ainda que dentro de uma nova realidade. De acordo com dados da Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul, 82% da população vacinável já está com o esquema completo, com dose única ou duas doses. Conforme o avanço da imunização permitir, muitos dos sonhos pausados poderão ser realizados no futuro próximo.
Entre as atividades mais afetadas, durante esse período, estão os intercâmbios. Estudar ou trabalhar em outro país se tornou difícil com as barreiras sanitárias. Mas a ideia de entrar em contato com novas culturas e aprender mais sobre os costumes de um povo já voltou para os planos. Tanto é que as buscas pela modalidade cresceram 39% ao redor do mundo em 2021, segundo a Campus France.
Com o objetivo de promover essa troca de culturas, a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) fornece opções de intercâmbio que podem ser realizadas durante os estudos. Dessa forma, os alunos conseguem desenvolver novas competências e habilidades, enquanto descobrem um novo país.
O projeto de Mobilidade Acadêmica Internacional permite que os estudantes realizem um ou dois semestres em uma das 42 instituições de ensino estrangeiras de 19 países que tenham convênio com a Ulbra. Os alunos podem optar por fazer um intercâmbio para outro país ou dentro do Brasil, para estudar em um dos diversos campi da universidade.
As vantagens desse programa são diversas, como a expansão de conhecimento e a qualificação profissional. Confira cinco motivos para realizar um intercâmbio cultural durante os estudos.
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- Qualificação profissional
Um dos motivos principais para escolher o intercâmbio está na qualificação profissional. Com a ida para um campus diferente, dentro ou fora do Brasil, o aluno tem a chance de conhecer novas visões sobre a área, estudar com pessoas diferentes e muito mais.
Tauana Levinski, estudante do 8º semestre de Odontologia da Ulbra Cachoeira do Sul, por exemplo, optou por fazer um intercâmbio de seis meses pelo programa Mobilidade Acadêmica. O local escolhido foi a Universidade Fernando Pessoa, no Porto, em Portugal.
– Na parte prática do curso, temos a área clínica que é muito bem equipada. Aqui, eles têm um controle muito grande sobre todos procedimentos que o paciente realizou, o que possibilita uma melhor avaliação clínica – explica a estudante.
1. Expansão de conhecimento técnico
Os costumes diferentes de cada país influenciam o dia a dia de seu povo e, até mesmo, os métodos de ensino e as linhas de estudo. Com isso, muitas vezes, os alunos acabam descobrindo novas vertentes de um conceito e ganhando muito mais conhecimento técnico na área ao compartilhar esse tempo com os professores de outro local.
Isso não se limita somente aos intercâmbios internacionais. Ao realizar a mobilidade entre universidades espalhadas pelo Brasil, o estudante consegue agregar conhecimento com as diferentes visões de acadêmicos.
– A possibilidade de o aluno expandir o conhecimento técnico da área que está estudando é uma das maiores vantagens do nosso projeto. Quando eles voltam desses intercâmbios, sempre retornam com riqueza, bagagem cultural e técnica muito grandes. Isso porque conseguiram compartilhar experiências com outras pessoas em ambientes diferentes, ampliando seu repertório – aponta o assessor de Relações Internacionais da Ulbra, Antônio Costa.
2. Troca cultural
Outro ponto positivo do intercâmbio é a troca entre culturas. Com a ida para um novo campus, o aluno tem a possibilidade de estar em contato com pessoas do Brasil e de outros países, conhecendo mais sobre seus costumes e hábitos. Isso é muito enriquecedor, tanto no âmbito profissional, como pessoal, já que ele consegue compartilhar experiências com estudantes que pensam de forma diferente.
– Sem dúvida, a maior vantagem é a experiência de estar morando aqui, conhecer novas culturas e ter essa troca de vivência e de conhecimento dentro da minha área. Até mesmo a possibilidade de conhecer pessoas de outros países, porque tem muitos colegas europeus que vem fazer a faculdade de Medicina Dentária no Porto – relata Tauana.
3. Aprimorar o idioma
Os alunos que optam por fazer o intercâmbio em outro país, ainda têm a chance de aprimorar o seu conhecimento em outro idioma. Com a troca de culturas e as aulas práticas e teóricas, em pouco tempo, eles conseguem melhorar a pronúncia e os conhecimentos técnicos sobre a área naquela língua.
Entretanto, para fazer o processo em países que não falam português, é necessário estar no nível intermediário do idioma, para conseguir compreender todos os conceitos.
– Se o aluno vai para uma faculdade que não tenha o português nativo, ele precisa prestar uma prova de proficiência para comprovar o seu nível de conhecimento naquele idioma. Na Ulbra, temos um Instituto de Línguas, em que os estudantes podem realizar os exames e facilitar o processo – esclarece Costa.
4. Networking
Por fim, a possibilidade de estar em contato com acadêmicos e estudantes da área já é uma grande vantagem nesse processo. A troca de experiências e toda a vivência na universidade auxiliam os alunos a realizar networking com profissionais do ramo.
Essa chance de conversar e aprender com novas pessoas é fundamental para o crescimento de qualquer profissional. Isso ajuda a coletar novos conhecimentos técnicos sobre assuntos e criar ligações com estudiosos do segmento que poderão ajudar com dúvidas e outras questões ao longo da sua carreira.
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