Vivenciar uma experiência internacional durante os estudos não apenas impulsiona a capacidade de aprendizado acadêmico, mas também estabelece uma troca importante de conhecimento social e cultural importante para a formação de indivíduos em uma sociedade democrática. Por isso, a PUCRS trata a internacionalização da universidade como algo primordial. Na graduação, a instituição oferece oportunidades de mobilidade acadêmica, que aproveita as disciplinas cursadas na universidade destino na grade curricular do estudante.
Constantemente, a PUCRS proporciona a abertura de editais para que os alunos possam estudar de seis meses a um ano em instituições conveniadas à PUCRS, em países como Argentina, Alemanha, Canadá, Chile, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, França, Itália, México, Portugal e Uruguai.
- A internacionalização na PUCRS acompanha os movimentos do mundo. Ela tende a crescer e se fortalecer ainda mais, pois, muito mais que números de convênios, procuramos por parcerias que sejam sólidas, que se concretizem em algo benéfico para a sociedade – afirma Heloísa Koch Delgado, assessora da Assessoria para Assuntos Internacionais e Interinstitucionais (AAII) da universidade.
Heloísa também enfatiza que o Programa de Mobilidade Acadêmica é diferente de um intercâmbio, contemplando não só a vivência cultural em um país estrangeiro, mas também exigindo que o aluno esteja matriculado em uma instituição de ensino superior. O estudante precisa ter foco nos estudos acadêmicos para absorver conhecimento de sua área de estudo ou atuação, ter um bom desempenho e representar de forma exemplar a universidade no exterior. A dedicação ao aprendizado rendeu bons frutos para Guido Alt, que participou do projeto em 2015, durante a graduação em Filosofia.
- Passei um semestre na Alemanha com o objetivo de adquirir competência na língua alemã. Neste período, construí contatos que me ajudaram a participar de congressos por lá e isso abriu diversas portas – declara Guido.
Há poucas semanas, o hoje mestre em Filosofia recebeu uma resposta positiva em relação a uma bolsa integral de pesquisa da União Europeia. Guido vai cursar o doutorado em Filosofia Medieval nas universidades de Colônia, na Alemanha, e de Helsinque, na Suécia.
Internacionalização como fator essencial para a pesquisa
A PUCRS entende que o avanço do conhecimento e o desenvolvimento científico e tecnológico por meio de pesquisas também são prioridades para a evolução da sociedade. Por isso, além de proporcionar um ambiente favorável para que os alunos trabalhem em teorias para descobrir novos conhecimentos, a universidade coloca à disposição toda uma rede de contatos e possibilidades para que estudantes e pesquisadores possam se desenvolver com experiências no exterior. Esse estimulo ao desenvolvimento de soluções para desafios reais que geram impacto na sociedade faz parte do “aprender diferente”, um dos eixos do movimento de transformação PUCRS 360°.
- Para fazer uma pesquisa de qualidade, que permita a transferência de resultados para a sociedade, são necessários múltiplos olhares. A internacionalização nos traz exatamente isso. Os pesquisadores podem participam de programas de colaboração bilaterais em grandes instituições internacionais e trazer para cá fatores e olhares importantíssimos – diz a Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da PUCRS (Propesq), Carla Bonan.
Cursos são reconhecidos internacionalmente
Os cursos de Ciências da Computação, Sistemas de informação e Medicina da PUCRS estão entre os melhores do mundo, de acordo com o QS University Rankings 2018 By Subject. Neste ano, a pesquisa contabilizou 1.100 universidades, de 151 países. Para elencar as instituições, a QS utiliza uma metodologia que considera os desafios de cada universidade e se baseia em oito indicadores, como a reputação acadêmica, reputação do empregador, citações em trabalhos científicos e o H-Index, índice que mostra a produtividade e o impacto do trabalho publicado pelas instituições e pesquisadores da instituição.