A rede estadual de ensino voltou às aulas nesta quarta-feira (4) após uma semana de recesso. Ainda sem exigência de retorno presencial dos estudantes, a maioria das instituições, 1.991 das 2.377 escolas do Rio Grande do Sul, segue atuando em formato híbrido neste retorno. Professores e funcionários, no entanto, precisam ir às instituições e trabalham presencialmente.
O formato híbrido para os alunos pode ser revisto no fim do mês, quando a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) iniciará um programa novo de recuperação e aceleração de aprendizagem. A pasta trabalha com a data de 23 de agosto para os início das atividades extras, e a intenção principal é recuperar conteúdos perdidos durante a pandemia.
— Contratamos 4 mil professores para aulas extras de língua portuguesa e matemática. Produzimos material didático específico a partir das dificuldades detectadas na avaliação diagnóstica — afirmou a secretária estadual de Educação, Raquel Teixeira, durante entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, nesta quarta-feira. Raquel destacou também que educadores e gestores passam por capacitação para este novo momento com os estudantes.
Para que as aulas de reforço possam ser oferecidas haverá aumento na carga horária das duas disciplinas. Serão duas horas a mais de língua portuguesa, por semana, e outras três horas a mais de ensino de matemática.
— A partir do dia 23 teremos uma dinâmica diferente em sala de aula, muito voltada para recuperação e aceleração da aprendizagem dos alunos. Porque um ano e meio causou um impacto muito negativo. E só de retornar dá outro ânimo nos alunos, mesmo que estejam distantes, que não possam correr livremente e se abraçar. Só de ver o colega há um novo estímulo — pontua Raquel.