A prefeitura de Porto Alegre informou, na tarde desta quinta-feira (25), que ainda não decidiu se vai recorrer da decisão do Tribunal de Justiça do Estado que suspendeu as aulas presenciais na rede municipal. De acordo com a Procuradoria Geral do Município (PGM), a decisão ainda será analisada e não há previsão de quando um definição será apresentada. No entendimento da juíza que assina o documento, Rada Maria Metzger Kepes Zaman, não é o momento de expor profissionais de educação, alunos e familiares à covid-19.
Na tarde desta quinta-feira, a reportagem de GZH procurou a Secretaria Municipal de Educação (Smed), que preferiu não se manifestar. A pasta cumpriu a determinação da Justiça nesta manhã e afirmou que a prioridade era dar assistência aos pais de alunos que estavam planejando levar os filhos às escolas. Para hoje, estava previsto o retorno presencial nas instituições de Ensino Fundamental. Nesta quarta, foi a vez dos alunos da Educação Infantil
Em nota oficial divulgada pela Smed, a pasta informou que um novo planejamento deve ser divulgado. "A Smed reitera que o plano de retorno às aulas presenciais foi elaborado com base em rígidos protocolos sanitários, com orientação da Secretaria Municipal de Saúde, e após amplo diálogo com os servidores, Ministério Público e entidades representativas dos setores da saúde", diz a secretaria.
Também na tarde desta quinta-feira, o governador Eduardo Leite suspendeu a cogestão, o que obriga a cidade de Porto Alegre a adotar protocolos de bandeira preta a partir de sábado.