Paradas desde setembro do ano passado, as obras na rede elétrica da Escola Estadual Herlita Silveira Teixeira, em Cidreira, no Litoral Norte, recomeçaram nesta quarta-feira (6). Mesmo assim, a reforma do refeitório e do ginásio não deve ser concluída até o início das aulas, previsto para dia 20 de fevereiro. De acordo com o diretor Jaques Vasconcellos, a acolhida aos alunos ainda neste mês dependerá do laudo do Corpo dos Bombeiros, que atestará ou não a segurança para a realização das atividades.
— Acredito que poderemos iniciar as aulas na data prevista, já que uma parte do colégio está liberado. Mas dependemos da avaliação dos Bombeiros — explica.
Durante todo o ano letivo de 2018, os alunos sofreram com a falta de luz. Por mais de três meses, as aulas foram realizadas apenas com a iluminação natural, tendo que seguir o horário do sol. Em agosto, após o problema vir à tona a partir de reportagem de GaúchaZH, uma empresa foi contratada para realizar o conserto. Um mês depois, porém, a vencedora da licitação abandonou o contrato.
A reforma, no valor de R$ 87 mil, deve levar 60 dias. O recurso foi liberado pela Secretaria Estadual da Educação (Seduc).
— Mas, pelo que analisamos hoje (quarta), esse valor será usado só na reforma do refeitório. O ginásio deve continuar interditado — antecipa Vasconcellos.
A escola foi totalmente interditada pelos bombeiros no final do mês de abril devido a problemas estruturais. No dia 13 de junho, parte da escola foi liberada para ter aula, mas sem energia elétrica. Em julho, devido à pouca luminosidade, a então diretora Itamari Pires Teixeira decidiu suspender as atividades no turno da tarde. Com isso, os alunos eram atendidos de forma intercalada pela manhã — num dia, os estudantes do turno manhã tinham aulas e, no outro, os da tarde. Ao todo, 420 alunos foram prejudicados.