A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) projeta um 2018 com dificuldades financeiras semelhante ao que a instituição enfrentou no ano passado. Um exemplo disso é a previsão de R$ 140,6 milhões para demandas de custeio de capital para este ano. A efeito de comparação, em 2017, o valor foi de R$ 160 milhões. Ou seja, de um ano para outro, a universidade terá R$ 20 milhões a menos em caixa para o dia a dia da instituição – como pagamento de água, luz, serviços terceirizados – e para dar seguimento às obras no campus principal e nas demais unidades.
Dos R$ 140,6 milhões, R$ 126,2 milhões serão para assegurar o dia a dia universidade. E os R$ 14,4 milhões serão para garantir a continuidade de um conjunto de mais de 30 obras. A instituição trabalha para garantir um aporte maior de verbas para a expansão do campus de Cachoeira do Sul, conforme a Pró-reitoria de Planejamento.
O valor previsto para a implantação total da primeira fase do campus de Cachoeira do Sul é de R$ 129 milhões. Mas, até o momento, pouco mais de R$ 13 milhões foram liberados para a consolidação da unidade.
Já a segunda fase de expansão – que não está pactuada entre UFSM e União – segue sendo uma dúvida para a instituição e, inclusive, não conta com prazo nem sinalização de valores.