Das 44,5 mil famílias habilitadas para receber o Auxílio Reconstrução no Rio Grande do Sul, 34 mil foram incluídas na primeira lista de pagamentos enviada à Caixa Econômica Federal e terão acesso ao dinheiro em até 48 horas. A informação foi repassada por ministros do governo federal nesta terça-feira (29), em entrevista coletiva em Porto Alegre.
Conforme o ministro-chefe da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, 34.196 beneficiários constam na primeira relação. Os outros 10.392 ainda precisam confirmar a solicitação pela internet.
Pimenta ainda disse que o governo federal pretende liberar duas listas de pagamento por semana do Auxílio Reconstrução. O benefício de R$ 5,1 mil, em parcela única, é destinado a quem teve a residência atingida por enchente ou deslizamento de terra no Rio Grande do Sul.
— Queremos ter duas listas de pagamento por semana, sempre neste prazo de 48 horas. Precisamos que o recurso chegue muito rapidamente às pessoas — disse Pimenta, em atendimento à imprensa na superintendência do Banco do Brasil.
No primeiro bloco de pagamentos, liberado na segunda-feira (28), 44 mil famílias foram habilitadas a receber o benefício a partir de informações repassadas por 15 prefeituras. A maior parte, 42 mil, reside em Canoas, na Região Metropolitana.
Porto Alegre, que ainda não havia encaminhado dados de seus habitantes, enviou uma lista com dados de 24 mil beneficiários nesta terça. Questionado, Pimenta disse que "muitas prefeituras estão aprendendo a manusear o sistema".
Retirada de água
O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, informou que a pasta já recebeu 431 planos de trabalho das prefeituras e do governo do Estado solicitando recursos para a recuperação do desastre climático.
Ele frisou que os municípios foram autorizados a incluir nesses planos o custo com bombas para escoar a água acumulada, tanto o aluguel de bombas quanto o combustível para os equipamentos que forem cedidas por órgãos públicos públicos privados.
— Estamos recomendando às prefeituras que, encontrando bombas para alugar com capacidade para ajudar no bombeamento de água de dentro das cidades, estão autorizadas a contratar — frisou Waldez.