O valor do bitcoin se aproximou, na quarta-feira (28), de seu máximo histórico, ao superar os US$ 60 mil (R$ 297 mil), e continuou sua ascensão desde a aprovação de um novo tipo de investimento indexado à criptomoeda.
No início da tarde de quarta-feira (28), o bitcoin era cotado em cerca de US$ 60.301 (R$ 298.797), aproximando-se do recorde alcançado em novembro de 2021, de US$ 68.991 (aproximadamente R$ 387.680, em valores da época).
A antecipação da autorização de um novo produto de investimento que segue a cotação do bitcoin contribuiu nos últimos meses para uma recuperação do criptoativo.
A cotação da criptomoeda havia recuado no fim de 2022 após a quebra de vários gigantes do setor, como a FTX, segunda maior plataforma de negociação de criptomoedas.
A nova forma de investimento, um fundo indexado (ETF) ao bitcoin, permite, teoricamente, a um público maior investir nesta criptomoeda sem ter que adquiri-la diretamente.
Foi aprovada em 10 de janeiro pelo órgão regulador do mercado americano, a Comissão da Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC).
O início da comercialização deste produto "gerou uma nova onda de otimismo que disparou os volumes de transações", destacou Mikkel Morch, do fundo especializado ARK36.
Os produtos de investimentos vinculados a criptoativos cotados em bolsa atraíram, desde o início do ano, cerca de US$ 5,7 bilhões (R$ 28 bilhões, na cotação atual), segundo estimativas da gestora de ativos CoinShares, publicadas na segunda-feira (26).