As bolsas europeias fecharam em forte queda nesta quarta-feira (15), reagindo às turbulências causadas pelo Credit Suisse, após o principal acionista do banco descartar a possibilidade de novos aportes na instituição. As ações da empresa despencaram 29,94% na Bolsa de Zurique — registrando a pior queda de sua história.
Em Londres, no Reino Unido, o índice FTSE 100 caiu 3,83%, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, na Alemanha, fechou em baixa de 3,27%. O CAC 40, em Paris, na França, cedeu 3,58%, e o FTSE MIB, em Milão, na Itália, fechou em baixa de 4,61%. Já em Madri, na Espanha, o índice Ibex 35 baixou 4,01%.
Na Bolsa de Lisboa, em Portugal, o PSI 20 caiu 2,77%. As cotações são preliminares. Em Frankfurt, o Deutsche Bank caiu quase 10%, enquanto o Barclays teve baixa quase 9%, em Londres.
Depois que o Saudi National Bank (SNB) descartou a possibilidade de oferecer assistência financeira ao Credit Suisse, as ações do banco tombaram e levaram outros grandes nomes do setor. Segundo fontes do The Wall Street Journal, o Banco Central Europeu (BCE) entrou em contato com bancos europeus para questionar quão expostas as instituições estão ao Credit Suisse.
O mercado europeu também foi influenciado pelo mau humor das bolsas de Nova York, nos Estados Unidos, que amargaram perdas após a publicação do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês).