No segundo trimestre de 2022, o país tinha 2,98 milhões de pessoas em situação de desemprego de mais longo prazo, ou seja, em busca de um trabalho há pelo menos dois anos. Se considerados todos que procuram emprego há pelo menos um ano, esse contingente em situação de desemprego de longa duração sobe a 4,21 milhões. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (12).
O contingente que tentava uma oportunidade de trabalho há dois anos ou mais respondia por 29,6% do total de 10,01 milhões de pessoas que estavam desempregadas no segundo trimestre deste ano. Houve melhora em relação ao primeiro trimestre, quando essa população totalizava 3,46 milhões de pessoas, ou seja, 478 mil pessoas a menos nessa situação.
Outros 1,23 milhão, 12,2% do total de desocupados, buscavam emprego há pelo menos um ano, porém menos de dois anos. Esse contingente diminuiu em 319 mil pessoas ante o primeiro trimestre de 2022.
Mais 4,29 milhões de brasileiros, 42,5% do total de desempregados, procuravam trabalho há mais de um mês, mas menos de um ano — 592 mil pessoas a menos que no trimestre anterior.
Um total de 1,58 milhão de brasileiro, 15,7% dos desempregados, tentavam uma vaga há menos de um mês — 479 mil pessoas a menos nessa situação ante o trimestre anterior.