O impacto econômico afetou os gaúchos de formas diferentes, a vacina traz esperança e a pandemia trouxe hábitos que vieram para ficar. Esses foram alguns dos dados que apareceram na pesquisa da área de Consumer Insights & Analytics do Grupo RBS, apresentada na segunda edição do RBS Talks em 2021. O evento foi transmitido nessa quinta-feira (30) pelo YouTube e a apresentação foi de Marta Sfredo, colunista de economia da RBS, e de Vanessa Carini, especialista em Consumer Insights & Analytics do Grupo RBS
Segundo o estudo, a crise econômica por conta da pandemia impactou o bolso dos gaúchos de maneiras diferentes. Das pessoas que ganham até três salários mínimos, 56% afirmaram que sua renda piorou, enquanto 39% daqueles que ganham mais de 10 salários mínimos disseram ter melhorado a situação financeira.
Para o restante do ano, a maioria dos gaúchos demonstra boas expectativas. Em uma escala de 1 (não irá melhorar nada) a 5 (irá melhorar muito), os respondentes atribuíram nota 3,7 para a melhoria do cenário até o fim de 2021. Nesse sentido, a retomada à normalidade é esperada pela maioria para junho de 2022, e a vacina é protagonista neste cenário de esperança – 96% dos respondentes afirmaram que já se vacinaram ou o farão assim que possível.
Para esse contexto de retomada, as atividades sociais e culturais são as mais saudosas. Estar com a família e viajar são as prioridades dos gaúchos com a flexibilização das restrições. Para a cena cultural, o retorno também é otimista: o consumo de shows, cinemas e teatros tendem a voltar com força. O turismo também está nos planos dos gaúchos, que têm como principal destino o litoral. As praias catarinenses são o rumo de 36,5% dos respondentes, já as gaúchas, de 33,7%. O Interior também aparece no roteiro de 17% dos gaúchos.
Outro destaque do estudo é que assistir a filmes e séries em casa, higienizar as compras após o mercado e fazer videochamadas com amigos e familiares são os principais hábitos trazidos pela pandemia que os gaúchos pretendem manter. Para os próximos meses, o que se pode esperar é o prosseguimento da digitalização de serviços e produtos, como a entrega de comida por delivery e a compra online, e a perspectiva de consumo focada em setores como vestuário e materiais de construção. Para conferir a pesquisa completa, clique aqui.