A taxa de desocupação no Brasil ficou em 14,1% no trimestre encerrado em junho, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta terça-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em igual período de 2020, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 13,3%. No trimestre até março, o índice fechou em 14,7%.
A população desocupada foi 14,4 milhões de pessoas no período, ficando estável ante o trimestre terminado em março (14,8 milhões de pessoas) e aumentando 12,9% (mais 1,7 milhões de pessoas) em relação ao mesmo trimestre móvel de 2020 (12,8 milhões de pessoas).
Já o nível da população ocupada (87,8 milhões de pessoas) cresceu 2,5% (mais 2,1 milhões de pessoas) em relação ao trimestre móvel anterior e 5,3% (mais 4,4 milhões) frente ao mesmo trimestre de 2020 (83,3 milhões).
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.515 no segundo trimestre — resultado que representa queda de 6,6% em relação ao mesmo período de 2020.
Ainda conforme o IBGE, a taxa de informalidade foi de 40,6% da população ocupada, ou seja, 35,6 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, o índice havia sido de 39,6% e, no mesmo trimestre de 2020, 36,9%.