O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou nesta quinta-feira (1º) que o governo pretende tornar permanente a política de flexibilização de trabalho, com a criação do chamado "seguro emprego".
— Nas próximas semanas, vamos anunciar medidas importantes que podem criar até 2 milhões de novos empregos, na faixa mais vulnerável da população, que são os jovens de 18 a 29 anos que estão sem trabalho e sem oportunidade de estudo. É onde o desemprego incide com maior força — afirmou, em relação aos benefícios de inclusão e de capacitação, BIP e BIQ.
De acordo com o ministério, 3,485 milhões de trabalhadores seguiam com garantia provisória de emprego em maio graças às adesões em 2020 ou 2021 ao Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (Bem).
Para cada mês de suspensão ou redução de jornada, o trabalhador tem o mesmo período de proteção à sua vaga. O programa foi relançado em abril pelo governo por mais quatro meses neste ano.
O mercado de trabalho formal brasileiro registrou um saldo positivo de 280.666 carteiras assinadas em maio, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
No acumulado dos cinco primeiros meses de 2021, o saldo do Caged é positivo em 1,233 milhão vagas.