A Câmara aprovou a admissibilidade da proposta de emenda constitucional (PEC) Emergencial por 366 votos a 118, primeiro passo para a votação do texto que permite a retomada dos pagamentos do auxílio emergencial para vulneráveis durante a pandemia da covid-19.
O texto precisa ser aprovado em dois turnos de votação pelos deputados, com no mínimo 308 votos — três quintos dos parlamentares, a chamada maioria absoluta.
Parlamentares da oposição trabalharam para obstruir o texto ao longo desta terça-feira (9). Eles defendiam o fatiamento da proposta, sem vincular o pagamento do benefício a medidas de ajuste fiscal, como a proibição a reajustes de servidores, algo que consideravam chantagem por parte do governo.
Há pouco, o relator da PEC Emergencial na Câmara, deputado Daniel Freitas (PSL-SC), apresentou parecer favorável à aprovação do texto da forma como ele veio do Senado. Ele rejeitou 14 emendas de plenário apresentadas pelos deputados, que poderiam mudar o teor da proposta.