A Amazon anunciou, na tarde desta segunda-feira (2), que o seu fundador Jeff Bezos deixará o cargo de executivo-chefe da empresa (CEO) no terceiro quadrimestre de 2021. Ele será substituído por Andy Jassy, que ocupa o cargo de CEO da Amazon Web Services, o serviço de computação em nuvem da empresa.
"A Amazon é o que é por causa da invenção. Nós fazemos coisas loucas juntos e as tornamos normais. Se você faz as coisas certas, alguns anos depois de uma invenção surpreendente, a coisa nova se torna normal. As pessoas bocejam. Esse bocejo é o maior elogio que um inventor pode receber. Quando você olha os nossos resultados financeiros, você está na verdade vendo os resultados a longo prazo, cumulativos, da invenção. Agora, eu vejo a Amazon como mais inventiva do que nunca, sendo este o momento ideal para a transição", afirmou Bezos em um comunicado.
Bezos se tornou, em 2020, a primeira pessoa do mundo a ter um patrimônio de mais de US$ 200 bilhões, de acordo com a Forbes. Ao anunciar seus resultados financeiros, a Amazon observou um crescimento de 38% nas vendas em 2020, chegando a um faturamento total de US$ 386 bilhões nesta área.
A Amazon registrou lucro líquido de US$ 7,2 bilhões no quarto trimestre de 2020, ou US$ 14,09 por ação diluída, um avanço ante os US$ 3,3 bilhões, ou US$ 6,47 por ação, de igual período de 2019. O resultado superou com folga a previsão de lucro de US$ 7,19 por ação dos analistas ouvidos pela FactSet.
As vendas da companhia ficaram em US$ 125,6 bilhões no quarto trimestre do ano passado, também acima dos US$ 87,4 bilhões de igual período de 2019. Excluindo-se o US$ 1,7 bilhão de impacto favorável do câmbio, as vendas líquidas tiveram crescimento de 42% na comparação anual, aponta a empresa.